Município cede pavilhão das Goladas ao Hóquei Clube de Braga por 10 anos

Clube joga no campeonato nacional e faz formação
Foto: CM Braga

O Município de Braga debate e vota, esta segunda-feira, em reunião do Executivo, uma proposta de cedência, por dez anos, do pavilhão desportivo das Goladas ao Hóquei Clube de Braga (HCB).

A proposta tem em conta o interesse público da atividade do Hóquei Clube de Braga um clube desportivo da cidade fundado em 18 de março de 1988, com o intuito de “manter a prática do hóquei em patins após a extinção desta modalidade pelo ABC de Braga”.

Nos primeiros 14 anos de atividade o HCB utilizou o Pavilhão de Adaúfe tendo-se mudado para o Pavilhão das Goladas no ano de 2002. O clube disputa o Campeonato Português de Hóquei em patins e tem equipas em todos os escalões de formação na prática de hóquei em patins e patinagem artística. E conta com cerca de 400 associados.

Aulas do Conservatório Gulbenkian

O protocolo determina que o HCB terá de disponibilizar as instalações do Pavilhão das Goladas, para utilização, em exclusivo, pela Escola Artística do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, nos termos indicados e autorizados pelo Município, todos os dias úteis, das 08:00 às 17:30, para cumprimento do plano escolar e educativo desse estabelecimento de ensino.

Tem, ainda, de disponibilizar as estruturas e os equipamentos desportivos fixos das instalações, necessários e adequados para a sua utilização, nas horas indicadas, e de ceder todos os balneários e áreas técnicas, que sejam necessários e contribuam para o bom funcionamento das aulas e treinos.

O documento que vai ser votado pela vereação salienta que compete à Câmara “apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças”.

Lembra, também, que lhe compete “deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existente e que a celebração do contrato visa assegurar uma gestão e utilização racional do bem imóvel, concretizando a necessária ponderação entre os custos e benefícios”.

 
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