Presidente do IPCA toma posse como líder do Conselho Coordenador dos Politécnicos

Foto: Pedro Gonçalo Costa / O MINHO / Arquivo

Maria José Fernandes, presidente do IPCA, toma posse como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), na próxima terça-feira, iniciando o segundo mandato no cargo.

A cerimónia realiza-se no Auditório Eng.º António Tavares, no Campus do Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, a partir das 16:00.

Na tomada de posse estará o Ministro da Educação, Ciência e Inovação, professor Fernando Alexandre, entre outras personalidades.

Em comunicado, em março, o CCISP referiu que a a alteração da designação atual para Universidade Politécnica e a outorga do doutoramento por parte das instituições politécnicas foram “duas das metas maiores alcançadas no ano passado”, sendo agora “essencial continuar o trabalho, nomeadamente, ao nível da revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), para consolidar estas pretensões há muito exigidas pelas instituições de natureza politécnico”.

“Há muito caminho a percorrer para consolidar este processo. Para isso, teremos de assegurar que a aplicação prática da Lei n.º 16/2023 venha a ser uma realidade em breve”, salientou a professora Maria José Fernandes, aquando da sua eleição.

Para este segundo mandato, a presidente do CCISP identificou, igualmente, um conjunto de prioridades que deverão continuar a merecer especial acompanhamento pelo Conselho Coordenador.

Assim, numa perspetiva de continuidade, o órgão de representação conjunta dos politécnicos irá defender, junto do próximo executivo, “a revisão de outros diplomas enquadradores do Ensino Superior, a promoção de políticas que permitam reforçar a base social de participação no ES e a revisão do Estatuto Carreira do Pessoal Docente”.

“O CCISP continuará a pugnar pelo reforço do financiamento do Ensino Superior, de forma a convergir com a média da OCDE, pela criação de um verdadeiro sistema de financiamento da Ação Social no Ensino Superior, através do reforço da componente da ação social direta (bolsas de estudo e auxílios de emergência), mas também indireta (alimentação, alojamento, acesso aos serviços de saúde, atividades culturais e desportivas), e pelo reforço do financiamento dos apoios às IES para apoio aos estudantes com necessidades especiais. Ainda no âmbito da ação social, deverá trabalhar para obter a garantia que o reforço para a ação social indireta se estenda para lá de 2024”, notou o CCISP.

O apelo para o reforço da coesão territorial e para o aprofundamento da autonomia das instituições manterá, também, a sua centralidade. Neste último caso, em sede de revisão do RJIES que deverá ocorrer durante o próximo mandato da presidente do CCISP, a primeira mulher a liderar o órgão de representação conjunta dos Politécnicos.

O IPCA tem seis Escolas Superiores e conta com mais de seis mil estudantes inscritos nos vários ciclos de estudos oferecidos.

Para além do seu ‘campus’, agora ampliado para cerca de 11 hectares, em Barcelos, o IPCA estende-se pelos polos de Braga, Guimarães, Famalicão, Vila Verde e Esposende.

 
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