Os preços na produção aumentaram 15% na zona euro e 16,4% na União Europeia (UE) em janeiro, face ao mesmo mês de 2022, puxados pelos setores da energia e dos bens de consumo não duradouros, segundo o Eurostat.
Já na comparação com dezembro de 2022, o indicador recuou 2,8% na zona euro e 2,2% na UE, de acordo com os dados hoje divulgados pelo serviço estatístico europeu.
Na variação homóloga, os preços da produção industrial no setor da energia subiram 20,5% na zona euro e 24,2% na UE, com o dos bens de consumo não duráveis (como alimentos e medicamentos) avançado, respetivamente, 15,4% e 16,4%.
Na variação em cadeia, o recuo deveu-se à quebra dos preços da produção industrial no setor da energia: 9,4% na zona euro e 7,9% na UE, sendo que sem esta componente, o indicador teria aumentado 1,1% em ambas as zonas.
Entre os Estados-membros, as maiores subidas homólogas nos preços da produção industrial observaram-se na Hungria (64,6%), Letónia (38,8%) e Eslováquia (34,5%), com a Irlanda (-7,2%) a apresentar o único recuo.
Na comparação mensal, o indicador teve as maiores diminuições na Irlanda (-25,2%), Suécia (-8,0%) e Letónia (-5,8%), com as principais subidas a serem registadas na Eslováquia (9,0%), República Checa e Hungria (5,8% cada) e Áustria (4,9%).
Em Portugal, os preços na produção industrial avançaram, em janeiro, 6,2% na comparação homóloga e recuaram 0,3% face a dezembro de 2022.