Portugal garante bolsas de 11,5 milhões para quatro cientistas

Investimento do Conselho Europeu de Investigação (ERC)

Quatro investigadores de Portugal vão receber um total de 11,5 milhões de euros em bolsas, num investimento do Conselho Europeu de Investigação (ERC). Ao conseguir 2,1% do financiamento total, o país registou um novo recorde.

O maior investimento vai para Henrique Veiga Fernandes, da Fundação Champalimaud, com 3,5 milhões, seguido de Mariana Pinho, da Universidade Nova de Lisboa, com 3 milhões.

Isabel Gordo, do Instituto Gulbenkian de Ciência, e Maria Manuel Mota, do Instituto de Medicina Molecular João Logo Antunes, vão receber 2,5 milhões, cada.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, disse que a conquista “é motivo de orgulhar para o país, em particular para o sistema científico e tecnológico nacional”.

O ERC também vai financiar o investigador português Gonçalo Castelo-Branco, que está a desenvolver um projeto na Suécia, no Instituto Karolinska.

Em concursos anteriores, no âmbito do ERC Advanced Grant, e enquadrados no anterior programa-quadro, o Horizonte 2020, Portugal viu oito projetos serem financiados. Já no atual programa de financiamento da investigação e da inovação da União Europeia, o Horizonte Europa, e em apenas dois concursos, foram selecionados sete projetos liderados por Portugal.

Com este resultado, Portugal capta 65,6 milhões de euros, distribuídos por 42 projetos, um montante relativo a todas as tipologias dos concursos ERC (Starting, Consolidator, Advanced, Synergy, Proof of Concept), desde o início do Horizonte Europa (2021-2027), e nas áreas das Ciências da Vida, Ciências Exatas e Engenharias, e Ciências Sociais e Humanidades.

 
Total
0
Partilhas
Artigos Relacionados
x