Portugal apurado para o Euro sub-19. Futebolistas do Alto Minho com “sentimento de dever cumprido”

André Gomes e Gonçalo Esteves

Declarações após o jogo Portugal–República Checa (3-0), do Grupo 4 da Ronda de Elite de qualificação para o Campeonato da Europa de futebol de sub-19 de 2023, disputado hoje, em Barcelos, que ditou o apuramento precoce da seleção nacional para o Europeu.

– André Gomes (jogador de Portugal, natural de Ponte de Lima): “É um sentimento de dever cumprido. Era a nossa obrigação lá estarmos [na fase final do Europeu], porque éramos uma equipa superior às outras, mas as coisas acontecem dentro de campo. Em dois jogos, conseguimos o objetivo.

Temos de manter a concentração até ao último momento [para manter a baliza sem golos sofridos no Grupo 4 da Ronda de Elite]. Não podemos facilitar com ninguém. Hoje, só consentimos um remate”.

– Gonçalo Esteves (jogador de Portugal, natural de Arcos de Valdevez): “Jogamos sempre passo a passo, um jogo de cada vez. Sabendo o resultado do jogo de manhã [Croácia e Suécia empataram 1-1], a nossa obrigação era a de ganhar para garantirmos já o apuramento.

Foi incrível [ganhar e ‘carimbar’ o acesso ao Europeu, em Malta]. Andámos a preparar isto há muito tempo. Veio a [pandemia de] covid-19 e não nos fomos abaixo. Vamos encarar o jogo de terça-feira [com a Croácia] como encarámos os dois anteriores: queremos vencer sem sofrer golos”.

– Joaquim Milheiro (selecionador de Portugal): “Apresentámos grande intensidade e fizemos um jogo a roçar a perfeição, mas estamos na metade do nosso percurso. Apenas cumprimos metade do nosso sonho. A outra metade está por cumprir, no Europeu.

Quando temos jogadores comprometidos e inteligentes, tudo se torna mais fácil. Eles tiveram a concentração e o mérito de perceber o adversário, sem abdicarem da nossa forma de jogar.

As vitórias do passado [título europeu de 2018] são um grande estímulo para o presente e para o futuro. Sinto-me extremamente feliz pela presença no Campeonato Europeu de sub-19. Os jogadores são os maiores responsáveis pela presença no Europeu.

A liderança no ranking [de sub-19 da UEFA] é uma grande responsabilidade, mas também um grande estímulo. Cria-se uma pressão sadia em que os jogadores vão crescendo. Isso ajuda os jogadores a serem resilientes”.

 
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