Populares de Gomide, em Vila Verde, plantaram couves nas bermas esburacadas da Estrada Municipal 537 em sinal de protesto pelas condições daquela via, que se encontra cheia de buracos há vários anos, apesar de se encontrar em obras.
Em outubro de 2020, a autarquia anunciou uma “profunda intervenção” para reabilitar o piso daquela via, que estava prevista no plano de requalificação de diversas estradas municipais do concelho, num investimento global de mais de três milhões de euros.
As obras haviam arrancado, conforme mostrava uma fotografia divulgada pela Câmara de Vila Verde, mas “a chuva” e a subida de casos de infeção por covid-19 estarão a atrasar a conclusão.
O MINHO quis saber mais sobre esta situação e contactou Carlos Ferraz, presidente da União de Freguesias de Vilarinho, Barros, Sande e Gomide, que deu conta do atraso da obra, sem haver ainda uma data concreta para a retoma.
“A empresa que está encarregue da obra meteu recentemente uma conduta de água e, por causa disto da covid, as obras tiveram que ser suspensas. A chuva também não ajuda”, reforçou o autarca, admitindo que ainda não sabe quando retomam as obras.
“Está a cargo da empresa, mas penso que deverá ser em breve”, afirma. Explica também que ainda nenhum troço daquela via está recuperada totalmente, pelo que vão surgindo pequenas “charcas” provocadas pela passagem dos automóveis.
António Vilela, presidente da Câmara, sublinhou no arranque da obra “que, sem prejuízo da máxima atenção e apoio que, no concelho de Vila Verde, estão a ser concedidos às pessoas, instituições e empresas, nesta difícil fase de epidemia que Portugal e o mundo enfrentam, prosseguem os esforços e os investimentos absolutamente prioritários para que o território, todos os dias, possa dar passos decisivos no sentido do progresso e da melhoria das condições de vida da população”.
O autarca disse ainda que “a modernização das estradas, através da reabilitação do piso e da realização das necessárias ampliações e correções de traçado, a par da aposta nas sinalizações vertical e horizontal, se revelam fundamentais para a circulação célere e segura de automobilistas e peões, acrescentando valor à atratividade e à competitividade do território”.