Politécnico de Viana recebe nota máxima em avaliação internacional

Coordenada A3ES e realizada pela Comissão de Avaliação Externa
Foto: IPVC

O Politécnico de Viana do Castelo acaba de receber a acreditação máxima por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), válida por um período de seis anos, o máximo legalmente possível, e sem restrições.

Em comunicado, a instituição explica que a acreditação acontece no âmbito da Avaliação Internacional às Instituições de Ensino Superior portuguesas, coordenada A3ES e realizada pela Comissão de Avaliação Externa (CAE).

O Relatório Final da Avaliação Internacional feita ao Politécnico de Viana do Castelo refere que todos os vetores mereceram classificação de “bom” e que o Sistema de Gestão da Qualidade obteve a avaliação de “muito bom”.

Entre os pontos fortes, a Comissão de Avaliação Externa destaca a proximidade entre estudantes e docentes, que “cria um sentimento de pertença institucional nos alunos e nos diplomados”, e um sistema de qualidade completo e bem desenvolvido”, também certificado internacionalmente.

A CAE dá também relevo ao investimento feito para a criação de “um ecossistema de investigação reconhecido.”

“Progressos claramente evidentes” ao nível da qualidade e investigação

De acordo com o relatório da CAE, o Politécnico de Viana do castelo “é uma instituição boa em todos os domínios, sem deficiências significativas.” Os progressos realizados desde a última avaliação, pode ainda ler-se do documento, “são claramente evidentes, especialmente nos domínios da qualidade e da investigação”.

O relatório vai mais longe e faz também uma avaliação à comunidade académica, aos docentes, ao pessoal não docente e aos parceiros externos para afirmar que os estudantes e os diplomados estão “muito satisfeitos com a sua experiência e os seus resultados” (…), que os docentes são profissionais “empenhados e entusiastas, empenhados na investigação e na proximidade com os estudantes”, e que o pessoal técnico, administrativo e de gestão é “feliz e empenhado”.

Os ‘stakeholders’ externos, acrescenta a CAE, elogiam “a capacidade de resposta da instituição, embora comentem que esta poderia ser mais pró-ativa em relação às necessidades de competências do futuro para a região. Também aconselharam a não perder o elemento politécnico da sua identidade, que distingue o IPVC do enfoque mais teórico e académico das universidades tradicionais. Isto não quer dizer que estes elementos não sejam importantes, mas manter os elementos práticos e centrados nas competências é importante para os empregadores dos diplomados do IPVC”.

“Reconhecimento do elevado grau de qualidade do desempenho institucional do IPVC”

Satisfeito com o relatório agora enviado, o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, Carlos Rodrigues, diz que o mesmo resulta do esforço coletivo de uma “comunidade empenhada, formada por docentes, investigadores e pessoal não docente”, em promover sempre “um melhor ensino superior, capaz de dar resposta aos desafios de uma sociedade em constante mudança e com exigências e necessidades novas todos os dias”.

Foi também com bons olhos que o presidente do Politécnico de Viana do Castelo viu o relatório referir que há “um grande empenhamento institucional e dos ‘stakeholders’ internos e externos na criação e na importância estratégica dos centros de tecnologia e inovação”.

As boas ligações ao território, à comunidade e à região, evidenciados no relatório, dão também razão, afirma ainda Carlos Rodrigues, quando defendem “que o IPVC é uma instituição com boa reputação percecionada na capacidade de resposta aos desafios.”

Carlos Rodrigues declara ainda que a certificação oficial internacional é “o reconhecimento do elevado grau de qualidade do desempenho institucional do IPVC” e que atesta “o esforço e a dedicação de todas as partes para a melhoria contínua da instituição e do seu projeto pedagógico, científico e cultural”.

A avaliação institucional abrange um conjunto alargado de temas, como: Estratégia e Governança (plano estratégico e projeto educativo, científico e cultural; integridade académica; política e gestão da qualidade; eficácia do sistema de informação; promoção da igualdade de género e integração de minorias e grupos sociais mais desfavorecidos; mecanismos de divulgação da informação; organização e funcionamento interno da instituição ou participação da comunidade académica e dos elementos externos); Ensino (oferta educativa; unidades orgânicas; metodologias de ensino; aprendizagem e formação ao longo da vida; aprendizagens não formais e informais; políticas para atração de estudantes e promoção do bem-estar dos estudantes; promoção e monitorização do sucesso escolar ou apoio à integração, inclusão e inserção socioprofissional dos diplomados); Investigação e Transferência de Conhecimento (promoção da atividade científica, tecnológica e artística; Unidades de Investigação; transferência de conhecimento e de tecnologia; cooperação com a comunidade externa, redes e parcerias locais, regionais e nacionais; promoção do empreendedorismo ou transferência de conhecimento); Internacionalização e Cooperação (políticas, incentivos e instrumentos de internacionalização; participação em consórcios europeus e internacionais ou cooperação nacional com instituições e com a sociedade) e Recursos (estruturas de apoio, de promoção, de desenvolvimento e de bem-estar do pessoal docente, não docente e investigador; adequação das instalações e dos equipamentos; transformação digital nos domínios da gestão, organização, comunicação, informação e relacionamento com a sociedade; captação de fontes de financiamento ou sustentabilidade ambiental).

         
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