O Plano Nacional Ferroviário (PNF) foi apresentado pelo Governo, esta quinta-feira, e traça os planos do país para os próximos 30 anos em matéria de caminhos de ferro.
O PNF está, a partir de hoje, em consulta pública e será apresentado para votação na Assembleia da República em 2023. Trata-se de um documento estratégico e que o Governo pretende que ganhe forma de lei para ser executado pelos diferentes governos até 2050.
Para além da já apresentada linha de alta velocidade que ligará Porto a Braga e, posteriormente, à Galiza, o PNF anuncia a intenção de criar uma ligação entre Braga e Guimarães.
Numa primeira fase poderá ser através de ‘metrobus’, isto é, um autocarro com canal dedicado. Essa opção poderia depois evoluir para ferrovia ligeira. Terá origem na Póvoa de Varzim e terá passagens por Famalicão, Guimarães, com Braga e Fafe como destinos.
A cidade de Fafe ficaria depois ligada à nova Linha do Vale do Sousa através da extensão do sistema BRT, ou ‘metrobus’, até Felgueiras.
No apelidado de “Sistema de Mobilidade Ligeira do Cávado-Ave” é pretendido “fechar as pontas” através de ligações entre as quatro cidades que compõem o Quadrilátero Urbano.
Para os utilizadores da Linha do Minho, também há novidades. O documento contempla a criação de serviços urbanos entre o Porto e Barcelos.
Está ainda previsto a criação “de uma concordância em Nine” para que os serviços da Linha do Minho, provenientes de Valença e Viana do Castelo, que atualmente têm Nine como estação terminal, passem a parar apenas em Braga.