PCP sustenta que problema da NATO é ser instigadora da guerra e não se a Suécia adere

Foto: DR / Arquivo

O secretário-geral do PCP considerou hoje que o “grande problema” da NATO não é se a Suécia adere ou não, mas sim ser uma organização “instigadora” da guerra.

“Há uma coisa que sabemos é que o papel que a NATO tem tido ao longo da sua existência não tem sido propriamente um papel, ao contrário daquilo que supostamente seria, nem defensivo, nem de apaziguamento, é de fomento da guerra. Portanto, esse é que é o grande problema da NATO, não é se a Suécia entra ou não entra”, afirmou Paulo Raimundo no final de uma visita à sede da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa.

Segundo o comunista, o papel da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tem sido de “instigadora” da guerra e de participação na guerra, ao sabor daquilo que são os interesses dos Estados Unidos da América (EUA).

Na quarta-feira, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o parlamento turco ratificará “logo que possível” a adesão da Suécia à NATO, mas nunca antes do próximo mês de outubro.

“Existem férias parlamentares de dois meses e muitos acordos internacionais para examinar, muitas propostas legislativas que devem ser discutidas por ordem de importância”, sublinhou o chefe de Estado turco em declarações aos ‘media’ à margem da cimeira da NATO que terminou na quarta-feira em Vílnius, na Lituânia.

Na segunda-feira, Erdogan pôs termo a 14 meses de bloqueio ao levantar o seu veto de adesão da Suécia à NATO.

No entanto, o chefe de Estado turco advertiu Estocolmo contra novos atentados ao Corão, livro sagrado do islamismo.

“Esperamos que a Suécia não tolere mais ataques contra o Corão que ofendem mais de dois mil milhões de muçulmanos no mundo”, afirmou.

Por duas vezes nos últimos meses, a última em finais de junho, páginas do Corão foram queimadas em manifestações públicas na Suécia, ações qualificadas como “terroristas” e “bárbaras” por Erdogan.

 
Total
0
Partilhas
Artigo Anterior

Portugueses entre os europeus mais desprotegidos no acesso a cuidados de saúde

Próximo Artigo

Cerca de 57% da eletricidade gerada em junho foi de origem renovável

Artigos Relacionados
x