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PCP questiona se crítica do PSD a congresso é “encomenda” do Chega
Estado de emergência
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O PCP questionou hoje se o PSD criticou a realização do congresso do partido, em tempos de pandemia, por “encomenda” do Chega, garantindo que a reunião vai fazer-se “com todas as condições de segurança sanitária”.
No debate, no parlamento, sobre a renovação do estado de emergência devido à pandemia de covid-19, o líder parlamentar comunista, João Oliveira, fugiu ao discurso escrito depois de ouvir a intervenção do deputado do PSD Adão Silva, que criticou o congresso dos comunistas que se realiza entre a próxima sexta-feira e domingo.
O deputado do PCP alertou para o risco de poderem estar a ser “sacrificados” direitos, como os políticos, nas medidas de contenção ao surto epidémico.
“O congresso vai-se realizar com todas as condições de segurança sanitária dando o exemplo daquilo que defendemos em relação a todas as áreas no país”, disse.
O que João Oliveira ficou “sem saber” é se a posição de Adão Silva “corresponde ao pensamento do PSD” ou “se foi mais uma encomenda do Chega que o PSD cumpriu”.
E fez a defesa da Constituição do país como garante do cumprimento de direitos para os portugueses, em estado de emergência.
A bancada comunista vai votar, de novo, contra a o estado de emergência por considerar que as medidas adotadas nos últimos 15 dias serem uma “receita errada”
“A evolução negativa da situação económica e social verificada neste período confirma que as medidas restritivas estão a empurrar milhões de portugueses para o desemprego, a pobreza, o endividamento, a ruína, a incerteza e insegurança quanto ao futuro”, afirmou.
Ao rejeitar a renovação do estado de emergência, disse, o PCP pretende insistir em “medidas de proteção sanitária e de pedagogia da proteção mas também, e sobretudo, de medidas de apoio para que a vida nacional possa ser desenvolvida em condições de segurança sanitária em vez de ser proibida ou suspensa”.
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As doses das vacinas anticovid da Pfizer que deveriam ser entregues à União Europeia no primeiro trimestre vão ser entregues até ao final de março, apesar dos atrasos hoje anunciados, garantiu a presidente da Comissão Europeia.
“Hoje, recebi a notícia, como muitos de vocês, que a Pfizer anunciou atrasos. Telefonei imediatamente ao diretor-geral da Pfizer e ele explicou que há um atraso de produção nas próximas semanas, mas assegurou-me que todas as doses garantidas para o primeiro trimestre serão entregues no primeiro trimestre”, declarou Ursula Von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia, que falava durante a conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, António Costa, no âmbito da visita do colégio de comissários a Lisboa, detalhou que o diretor-geral da empresa farmacêutica “assumiu pessoalmente a tarefa de diminuir o tempo de atraso e garantiu que recuperará [do atraso] assim que possível”.
“Era muito importante transmitir-lhe a mensagem de que precisamos urgentemente das doses garantidas no primeiro trimestre”, defendeu.
“Penso que é bom que estejam cientes de que para nós é uma situação muito difícil, uma vez que as primeiras doses foram administradas e, quatro semanas depois, terá de ser administrada a segunda dose das vacinas da Pfizer. Há, portanto, também uma necessidade médica de manter aquilo que acordámos, o planeamento que acordámos, e as entregas”, reforçou.
O laboratório norte-americano Pfizer advertiu hoje para uma quebra “a partir da próxima semana” nas entregas das vacinas anticovid na Europa, com vista a melhorar a sua capacidade de produção, anunciaram hoje as autoridades norueguesas.
“A redução temporária afetará todos os países europeus”, indicou o Instituto de Saúde Pública norueguês.
“Não é conhecido, de momento, o tempo que poderá levar até a Pfizer regressar à capacidade máxima de produção, que será aumentada de 1,3 para dois mil milhões de doses” por semana, segundo a mesma fonte.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.994.833 mortos resultantes de mais de 93 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

O primeiro-ministro afirmou que a recuperação económica será o primeiro dos três principais objetivos da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, com a operacionalização até junho de todos os instrumentos financeiros já concebidos.
António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Centro Cultural de Belém, onde decorreu a reunião plenária entre o Governo português e o colégio de comissários.
“Esta presidência portuguesa ocorre num momento muito importante do combate à pandemia de covid-19, que está a ter graves consequências económicas e sociais”, declarou António Costa, elogiando depois o trabalho desenvolvido pelas instituições europeias, em especial a Comissão, na resposta à crise económica, social e sanitária.
Costa e Comissão Europeia formalizam convite para Cimeira Social
De acordo com o primeiro-ministro, nas três dimensões fundamentais da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, “a recuperação económica é o principal objetivo”.
“Todos os instrumentos financeiros concebidos têm de ser operacionalizados o mais depressa possível. A ‘bazuca’ europeia [verbas do fundo europeu de recuperação] tem mesmo de ser disparada”, disse, antes de se referir às restantes duas prioridades da presidência portuguesa: O desenvolvimento do Pilar Social da União Europeia e o “reforço da autonomia estratégico” da Europa no mundo.

Cerca de 106 mil pessoas já foram vacinadas contra a covid-19 em Portugal, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
“Até ao momento, já foram administradas 106 mil vacinas em Portugal continental”, revela o ministério num comunicado publicado no `site´ do Portal do SNS.
A partir de hoje, adianta, “este número pode ser consultado nas plataformas ‘online’ do Ministério da Saúde e do Governo, garantindo transparência em todo o processo de vacinação”.
O plano de vacinação contra a covid-19 em Portugal começou em 27 de dezembro nos hospitais, abrangendo os profissionais de saúde, e já se estendeu aos lares de idosos.
A primeira fase do plano, até final de março, abrange também profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos. Nesta fase, serão igualmente vacinadas, a partir de fevereiro, pessoas de idade igual ou superior a 50 anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração.
A segunda fase arranca a partir de abril e inclui pessoas de idade igual ou superior a 65 anos e pessoas entre os 50 e os 64 anos, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias: diabetes, neoplasia maligna ativa, doença renal crónica, insuficiência hepática, hipertensão arterial, obesidade e outras doenças com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico.
Na terceira fase, será vacinada a restante população, em data a determinar. As pessoas a vacinar ao longo do ano serão contactadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.994.833 mortos resultantes de mais de 93 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 8.543 pessoas dos 528.469 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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