Região
Oito municípios do Minho distinguidos por “políticas amigas da família”
Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis
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Oitenta e um municípios foram distinguidos este ano com a bandeira verde para “políticas amigas da família” pelo Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis (OAFR) na 12.ª edição da iniciativa. Entre eles, oito do Minho: Amares, Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Vieira do Minho, Famalicão, Póvoa de Lanhoso e Monção.
De acordo com um comunicado do Observatório, criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, nos 81 municípios que receberam a bandeira verde de “Autarquia Familiarmente Responsável” residem mais de dois milhões de famílias.
Seis das autarquias repetem a distinção há 12 edições: Angra do Heroísmo, Cantanhede, Torres Novas, Torres Vedras, Vila de Rei e Vila Real.
Ainda segundo o OAFR, os distritos com maior número de municípios distinguidos foram Coimbra (11), Lisboa (10), Santarém e Aveiro (oito autarquias em cada distrito) e Braga (sete).
O distrito de Viana do Castelo teve pela primeira vez um município distinguido com a bandeira de “Autarquia Familiarmente Responsável”, o concelho de Monção.
Excluídos da lista estão os distritos de Bragança, Évora e Portalegre, que não têm nenhuma autarquia distinguida nesta edição, cujos dados, segundo o Observatório reportam ao ano de 2019.
Isabel Paula Santos, responsável do OAFR e que é citada na nota, estabelece como objetivo que todos os municípios portugueses sejam reconhecidos como mais familiarmente responsáveis.
“Mas, para já, gostaríamos que todas as autarquias estivessem sensibilizadas para a importância da implementação de políticas de família globais, integradas e transversais. Políticas capazes de valorizar a família e capazes de garantir às famílias o pleno exercício das suas responsabilidades e competências de forma a prevenir e apoiar situações de risco e vulnerabilidade. No fundo contribuir para ter famílias mais fortes e resilientes”, acrescenta a responsável.
Entre as medidas tomadas pelas autarquias distinguidas estão apoios ao nascimento, ao transporte e refeições escolares, atividades de férias gratuitas e comparticipação em tratamentos dentários e oftalmológicos.
Por exemplo, o município de Braga criou o projeto “Enxoval no hospital”, realizado em parceria com a Associação do centro histórico da cidade, que promove “oficinas de lavores” onde as utentes fazem enxovais de bebé para entregar no hospital, enquanto em Miranda do Corvo a autarquia comparticipa a 100% os transportes de todos os alunos, desde o ensino pré-escolar ao ensino superior.
Em Abrantes, o município comparticipa tratamentos dentários e oftalmológicos e a Amadora criou unidades de saúde móveis.
Em 17 autarquias foi também criado o “cartão municipal de família numerosa”, que dá acesso a benefícios nos serviços municipais e, muitas vezes, a descontos no comércio local.
O OAFR foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e tem como principais objetivos “acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar para as famílias em geral”.
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Braga
Novo comandante distrital da PSP de Braga já assumiu funções
Henriques Almeida substitui Pedro Teles

O superintendente Henriques Almeida foi esta manhã recebido, numa cerimónia na PSP de Braga, que passou a comandar, depois de ter tonado posse na quinta-feira, em Lisboa.
Henriques Almeida, com 55 anos, anteriormente segundo-comandante da PSP do Porto, fez quase toda a carreira na PSP, em Braga, como chefe da Área de Operações, além de segundo-comandante e comandante interino, oriundo então da Escola Superior de Polícia.
Fernando José Gomes Madeira Henriques Almeida, que ingressou em 1989 no Comando Distrital de Braga da Polícia de Segurança Pública, esteve ligado aos maiores eventos de massas, não só em Braga, como nos últimos anos na Área Metropolitana do Porto, tendo chegado também a comandar, interinamente, o Comando Metropolitano da PSP do Porto.
O novo comandante distrital da PSP de Braga tinha à sua espera uma guarda de honra sob o comando do subcomissário Macedo Silva, numa cerimónia com o chefe Nuno Afonso na parada, mais agentes da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial da PSP/Braga.
O comandante cessante da PSP de Braga, superintendente Pedro Teles, deixa o cargo para assumir agora funções de adido de Segurança junto da Embaixada de Portugal em Argel.

Um apostador ganhou um prémio de 500 euros por mês durante cinco anos, um total de 30 mil euros, numa raspadinha “Mini Pé-de-meia”, que lhe custou um euro, no Pingo de Saber, quiosque situado à entrada do Pingo Doce, em Vila Verde.
É a terceira vez em menos de duas semanas que sai um prémio avultado naquele estabelecimento. Recorde-se que, como O MINHO noticiou, no dia 6 de janeiro, um apostar comprou no Pingo de Saber uma raspadinha que lhe deu um prémio de 100 mil euros.
No passado dia 11, outro ‘felizardo’ apostou três euros e ganhou 30 mil.
Desta vez, ao início da tarde desta sexta-feira, um cliente, que não será habitual naquele espaço, apostou um euro e foi premiado com 500 euros por mês durante cinco anos.
O Pingo de Saber está em época de sorte e o proprietário do espaço, Tozé Martins, salienta que “fica sempre contente por dar um prémio tão bom a um cliente”.

A PSP dispersou, na manhã desta sexta-feira, grupos de pessoas que se encontravam no centro da cidade de Braga, apesar de, desde a meia-noite, o estado de emergência prever o dever de recolhimento domiciliário.
As EPRI – Equipas de Prevenção e Reação Imediata, equipas motorizadas, dispersaram os ajuntamentos, compostos essencialmente por idosos, sensibilizando-os para as regras em vigor e para o facto de terem que estar em casa, a não ser nas exceções previstas no decreto do estado de emergência.
As recomendações da polícia foram acatadas de imediato.
Recorde-se que Portugal continental entrou hoje, às 00:00, num novo confinamento geral, devido ao agravamento da pandemia de covid-19, com os portugueses sujeitos ao dever de recolhimento domiciliário, mas mantendo as escolas com o ensino presencial.
No âmbito da modificação do estado de emergência no país, o Governo determinou na quarta-feira um conjunto de medidas extraordinárias que vão vigorar até às 23:59 de 30 de janeiro para “limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública” e que estão previstas no decreto que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou hoje.
O dever geral de recolhimento domiciliário, em que “a regra é ficar em casa”, prevê deslocações autorizadas para comprar bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais, frequência de estabelecimentos escolares, prática de atividade física e desportiva ao ar livre ou participação no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República.
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