Passageiros de autocarros vão deixar de atravessar a pé ponte na EN 207 em Fafe

Passageiros de autocarros vão deixar de atravessar a pé ponte na en 207 em fafe

A Câmara de Fafe e o operador de transportes na EN207 acordaram uma solução para evitar que os passageiros atravessem a ponte de Passos a pé, como acontecia devido à proibição de trânsito de pesados na travessia.

O presidente da autarquia, Raul Cunha, explicou hoje que a empresa de transportes “Arriva” vai passar a usar miniautocarros nas carreiras com menor procura. Nos períodos com mais passageiros, como de manhã e ao fim da tarde, o serviço será efetuado por autocarros pesados, mas usando um percurso alternativo, por Revelhe e Queimadela, com um tempo de viagem superior em cerca de 20 minutos. Caberá ao Município, explicou o presidente, assumir o encargo acrescido da solução encontrada, mas esse custo vai ser reportado pela autarquia à Infraestruturas de Portugal.

Na quarta-feira, Raul Cunha tinha afirmado estar indignado com a forma “negligente” como a Infraestruturas de Portugal mantém uma ponte, na EN 207, impedida à circulação de pesados desde 2006.

“É verdadeiramente escandalosa a forma negligente e leviana como as Estradas de Portugal lidaram com a situação da ponte de Passos”, exclamou.

O autarca socialista explicou que a situação naquela Estrada Nacional que liga Fafe à Póvoa de Lanhoso, se tornou ainda mais grave com a recente entrada em obras (infraestruturas de saneamento básico) de uma via municipal, por Santa Rita, que servia há vários anos de alternativa à circulação de pesados.

“Repetidamente, por vários meios e formas, a Câmara avisou que a necessidade de intervir na estrada de Passos iria impedir a utilização desta via como alternativa para evitar a ponte”, anotou.

Segundo o autarca, os ocupantes dos pesados de passageiros, a maioria habitantes da zona norte do concelho, incluindo estudantes, estavam a ser obrigados a atravessar a ponte sobre o rio Vizela a pé e apanhar outro autocarro na margem oposta para prosseguirem viagem.

“A solução ensaiada com transbordo de passageiros nos extremos da ponte, na nossa opinião, não é aceitável”, afirmou o presidente da Câmara.

Raul Cunha assinalou que “a reparação da Ponte de Passos é da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal”.

O autarca disse hoje ter informação da tutela de que já foi iniciado o procedimento para uma intervenção na travessia, mas lembrou que até a obra estar realizada se impõe encontrar uma alternativa.

O presidente da Câmara de Fafe defende, como hipótese, a colocação de uma infraestrutura militar provisória que permita o trânsito normal e que essa vontade do Município vai ser comunicada ao secretário de Estado da tutela.

 

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