O executivo de vereadores da Câmara de Braga debate e vota, segunda-feira, o alargamento a mais cinco ruas do sistema de parcómetros: na Praceta Doutor Luís de Almeida Braga, Rua Andrade Corvo, Rua D. Gonçalo Pereira, Rua de Goa e Rua da Guerreira. Se a proposta for aprovada passa a haver 53 artérias da cidade onde o estacionamento à superfície é pago. No caso da Praceta, a proposta salienta que ali o estacionamento já é pago, mas a zona não consta do edital camarário que lhe dá força legal.
A proposta partiu da Administração dos TUB- Transportes Urbanos de Braga, tutelada pela vereadora Olga Pereira e gerida por Teotónio dos Santos, a empresa municipal encarregue de cobrar e fiscalizar o pagamento das taxas pelos automobilistas.
Responde a pedidos e abaixo-assinados dos moradores e comerciantes daquelas ruas, e tem em conta que “é necessário promover uma maior rotação do estacionamento em zonas de elevada procura, como é o centro da cidade”, que “a rotação do estacionamento potencia a economia local; e que a organização do estacionamento é uma forma de limitar o acesso automóvel”
‘Spillover’
Acrescenta que “o efeito de ‘spillover’ (excesso de carros estacionados) sente-se quando o estacionamento é gratuito, sobretudo em ruas contíguas às zonas pagas”, e sustenta que a organização do espaço público passa por tarifar os lugares de estacionamento, e tarifar o estacionamento é uma forma de promover a utilização do transporte público”.
Diz, ainda, que “a promoção da mobilidade sustentável pode ser financiada com recurso ao sistema de gestão de estacionamento”, e que “é necessário que circulem nas ruas da cidade um número mínimo de carros, sendo eles apenas os necessários para a normal vivência da cidade”.
E acentua: “É necessário que a Zona de Estacionamento de Duração Limitada seja de fácil perceção para os utilizadores e que o sistema de gestão do estacionamento seja autossustentável”.