Obra de 1,4 milhões “muito bem conseguida” recuperou última torre da muralha de Guimarães

Reabilitação

A reabilitação da Torre da Alfândega, um monumento nacional no centro histórico de Guimarães, e onde se pode ler “Aqui Nasceu Portugal”, recebeu diversos elogios durante o dia de ontem, aquando da inauguração.

O projeto de arquitetura é da autoria dos arquitetos Margarida Morais e Miguel Melo, técnicos do Município, e vem permitir que aquela que é a única torre que restou da muralha da cidade medieval possa ter fruição pública.   

Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, lembrou a importância da preservação do património, e o simbolismo que a Torre da Alfândega tem para Guimarães e para o país.

O presidente da Câmara agradeceu a toda a equipa de técnicos municipais e das empresas que estiveram envolvidas nas duas fases da reabilitação, que permitiram que agora a Torre passe a ser visitável e, dentro em breve, detentora de um núcleo museológico que está a ser trabalhado pelos técnicos da cooperativa A Oficina.  
 

“O sentimento que todos temos é de que esta obra foi muito bem conseguida. Uma obra muito importante que, hoje, permite realizar uma leitura histórica da importância da Torre da Alfândega, outrora preocupação de ilustres vimaranenses como o Padre António Caldas e José Maria Gomes Alves. É uma reabilitação que eleva o orgulho vimaranense”, disse o edil.

Domingos Bragança agradeceu ainda o papel importante da CCDR-N na recuperação de um monumento nacional que representa e interpreta, a par da muralha da Avenida Alberto Sampaio, o todo da outrora elipse da cerca da cidade, com as suas seis torres e quatro portas, que durou cerca de cinco séculos de história da cidade.
 

António Cunha, presidente da CCDR-N, regozijou-se com a possibilidade de estar presente no que considerou “uma descoberta”.

“Enquanto responsável pela gestão dos fundos do Portugal 2020, que financiaram a reabilitação (a 2ª fase custou 1.441.728,08€ + IVA), é muito reconfortante ver o que aqui está a acontecer”, disse.

Para António Cunha, Guimarães habitou as pessoas a mostrar como se faz bem as coisas, neste caso como se integra Património com fruição pública, no que considera um espaço que combina história e modernidade, de visita obrigatória.  
 

A Torre da Alfândega, que é Monumento Nacional, pode ser visitada, até ao final das Festas da Cidade e Gualterianas, das 10:00 às 00:00. A partir da próxima terça-feira, entre as 10:00 e as 18:00. A entrada é gratuita. 

 
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