Declarações após o jogo SC Braga-Vitória SC (1-1), da 16.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:
– Artur Jorge (treinador do SC Braga): “Perdemos dois pontos quando fizemos um jogo bom, em que tivemos as melhores oportunidades, fomos mais dominadores nos 90 minutos, ou nos 98 minutos, referindo-me ao alongar do período de compensação que é determinante para o resultado final.
É um sentimento de injustiça para o que produzimos, para o espírito de missão dos jogadores, que mereciam bem mais do que um ponto. É um empate que sabe a derrota.
(Falhanço de Abel Ruiz) É a diferença entre ganhar e não ganhar. Tivemos na primeira parte o tal golo anulado, uma bola no poste, tivemos duas oportunidades perto do fim, do Abel Ruiz e André Horta, é a diferença para se poder ganhar. Podíamos estar aqui com outro estado anímico se tivéssemos sido eficazes nas oportunidades que criámos. Temos que as aproveitar.
(Sobre as críticas de Álvaro Pacheco de antijogo do Braga) Posso fazer as substituições no primeiro minuto ou no minuto 90. Posso perceber o estado emocional, mas isso não pode retirar a racionalidade. Antijogo? Basta ver o jogo desde o início. O tempo de compensação foi exagerado e acaba por ditar o resultado final, porque o golo surge aos 90+8 minutos e o árbitro deu cinco minutos. Parece-me descabido alargar a compensação por ter feito substituições perto do fim.
(Em termos anímicos pode afetar?) Temos um mês de janeiro muito exigente, mas este resultado só vai ditar que vamos dormir mal hoje. Amanhã [domingo], vamos voltar a treinar com foco total, não temos tempo para vangloriar vitórias, nem chorar um empate que nos sabe a derrota”.