O dia em que Arcos de Valdevez ofereceu flores, abraços e beijos a Passos Coelho

O dia em que arcos de valdevez ofereceu flores, abraços e beijos a passos coelho
Pedro Passos Coelho em Arcos de Valdevez, no quarto dia de campanha das eleições legislativas de 2015. Foto: DR/Arquivo

Centenas de apoiantes do PSD e do CDS-PP saíram esta quarta-feira à rua, com flores laranja e bandeiras da coligação Portugal à Frente, e foram ao encontro de Pedro Passos Coelho, em Arcos de Valdevez.

Como alguém comentou, “se o candidato não vai à arruada, a arruada vai ao candidato”.

Viana do CasteloHoje, o vosso apoio em Viana do Castelo foi incrível. Amanhã continuaremos a Norte. Juntos, somos Portugal À Frente. E juntos, #somosmais

Posted by Partido Social Democrata on Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015

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O presidente do PSD e a restante comitiva percorriam a pé a Rua Soares Pereira em sentido inverso ao que estava previsto. As pessoas que o esperavam concentradas junto aos Bombeiros foram então ao seu encontro, enchendo a estrada como uma procissão, que mais à frente se aglomerou à volta de Passos Coelho.

Questionada sobre que acontecimento era aquele, uma mulher de bandeira na mão respondeu: “É um comício do PSD. Marcámos encontro nos Bombeiros, e agora viemos para aqui”. E as flores? “Foram oferecidas, mas não chegou para todos. A mim deram-me uma bandeira”.

Os apoiantes formaram duas filas para que a comitiva PSD/CDS-PP passasse pelo meio. Havia moradores de Arcos de Valdevez e de vilas nas redondezas, como Soajo, a cerca de 20 quilómetros de distância. Muitos seguiriam depois para o almoço da coligação Portugal à Frente, em Ponte de Lima. “Pessoal, essas bandeiras todas ao alto, venham para cá”, indicava alguém.

A meio da rua, a multidão rodeou a comitiva. Passos Coelho recebeu flores, abraços e beijinhos, tirou fotos, foi apertado e levado em ombros e quase perdeu os óculos, rodeado de gente. A confusão de apoiantes, candidatos, seguranças e jornalistas fez com que a chegada aos Bombeiros levasse quase uma hora.

Acompanhavam Passos Coelho o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, o cabeça de lista da coligação Portugal à Frente no círculo eleitoral de Viana do Castelo, Carlos Abreu Amorim, e dirigentes sociais-democratas e centristas como Marco António Costa, Luís Campos Ferreira e Pedro Mota Soares.

Pelo meio, houve uma ou outra voz de protesto, mas em clara minoria face aos militantes e apoiantes do PSD e do CDS-PP, que expressavam admiração pelo atual primeiro-ministro.

“Ele é uma joia de pessoa. Estou convencida de que se isto vai para o outro, vamos ficar como a Grécia”, afirmou uma idosa. “Se ele não desenterrar Portugal, não sei quem é que vai desenterrar, vai-se enterrar ainda mais”, considerou outro apoiante.

No final do percurso, um conjunto de bombeiros aguardavam, alinhados, a caravana PSD/CDS-PP. Antes de Passos Coelho se aproximar, um elemento da comitiva advertiu-os: “É normal, normal, não há aqui continência”.

Quando o presidente do PSD entrava no carro, dois responsáveis da estrutura da coligação Portugal à Frente faziam o balanço desta ação de campanha: “A troca de voltas foi um bocado complicada, mas correu bem, correu bem”.

 
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