Abre em setembro uma nova residência para estudantes privada com 294 quartos junto ao campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga. Os preços variam entre os 450 e os 620 euros por mês. Trata-se de um investimento de 13 milhões de euros, que criou 30 empregos.
Andy, assim se chama a residência, é inaugurada em setembro, na Rua Quinta da Armada.
A mesma empresa já este modelo de residência na Covilhã, há dois anos, e vai replicá-lo, agora, em Braga “com novos espaços de convívio, jardins e quatro tipologias de quartos: private plus, private balcony, studio e twodio”.
“Tudo incluído”
O preços dos quartos – que já podem ser reservados – oscilam entre os 450 euros (dois quartos individuais que partilham casa de banho e ‘kitchenette’ e os 620 euros (quartos individuais com kitchenette ou com varanda).
Em comunicado, a empresa salienta que a residência tem “como propósito proporcionar a melhor vida de estudante longe de casa”.
“Viver no Andy é ter tudo incluído. Significa que não se trata de alugar um quarto, mas sim, passar a ter como casa, um edifício com serviço completo e atividades que permitem desenvolver novos skills, conhecer novas pessoas e aproveitar a vida de estudante de hoje, ao mesmo tempo que se cria o melhor futuro”, pode ler-se.
Investimento de 13 milhões
“A empresa pretende ainda recrutar entre os licenciados da Universidade do Minho, criar parcerias com empresas locais no âmbito do desenvolvimento da sua atividade e irá promover a articulação com os vários núcleos académicos para eventos, apresentação de trabalhos, programas de tutoria e de acompanhamento ao estudo”, acrescentava o comunicado.
A residência incluirá ainda um centro de estudo aberto a visitantes e dinamizado com atividades e eventos académicos.
“Preços acessíveis”, diz a Câmara
A Câmara aprovou, em outubro, o interesse público estratégico do investimento, atribuindo-lhe uma redução de 54,4% no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) pelo período de três anos.
Foi ainda concedida a redução de 54,4% das taxas e licenças municipais.
Segundo a Câmara, os quartos serão “a preços acessíveis”.
Os vereadores do PS aprovaram os incentivos, considerando que o atual contexto de falta de camas “assim o exige”, mas sublinharam que os preços dos quartos serão, em média, superiores a 400 euros.
A CDU absteve-se, por considerar que a resposta de camas para estudantes universitários deveria ser pública.