Chama-se Cakus, está localizada na rua de Carfer, número 42, em Esposende, e vende todo o tipo de cerâmica portuguesa a três euros o quilo.
A loja faz sucesso nas redes sociais com quase 70 mil seguidores no Instagram e publicações que se tornaram virais.
Por exemplo, uma publicação da influenciadora digital Beatriz Vilas sobre a Cakus conta já com mais de 1,5 milhões de visualizações no Instagram.
O MINHO visitou, recentemente, a loja e pôde testemunhar a grande adesão de clientes, que escolhiam artigos por entre as várias opções disponíveis.
Ali há de tudo: pratos, tigelas, canecas, travessas, copos. Tudo a três euros o quilo. Só os copos de café eram vendidos à unidade (um euro), bem como os vasos (preços variados dependendo do modelo).
O cliente escolhe o que quer e à saída os produtos são pesados e paga conforme o peso que leva.
Abriu em agosto
Segundo a NiT, o negócio foi criado por Nuno Costa, de 46 anos, que cresceu no mundo das cerâmicas, tendo-se juntado à empresa familiar em Barcelos — a Irmãos Macedo Costa — quando ainda estudava, e João Pedro Silva, de 36, que trabalhava na comercialização de têxteis.
Os dois quiseram criar um negócio diferente, uma vez que em Portugal ainda não existia nada dedicado ao segmento que trabalhavam: “Só tínhamos uma tenda em Vila Nova de Cerveira vocacionada para o público espanhol”.
A Cakus abriu em agosto de 2023 e, segundo a mesma fonte, é o “maior armazém de louças portuguesas vendidas ao peso no nosso país”, com 500 metros quadrados.
“É um conceito ‘low cost’ para os clientes. Quando comecei a abordar fábricas, muitas tinham dificuldade em escoar de segunda produtos com defeitos impercetíveis. Como trabalham com grandes marcas mundiais, fazem produções muito grandes e há sempre excedentes. Podíamos trazer essa oferta para o nosso público”, refere Nuno Costa, nas declarações à NiT.
O proprietário quer continuar a expandir o negócio e abrir outro espaço em Lisboa. “E também pensamos aumentar a área do armazém e internacionalizar o projeto”, explica, adiantando que já está em negociações com parceiros de França e do Reino Unido.