Foi este mês legalizado o novo Centro de Investigação de Fenómenos Aeroespaciais (CIFA), sediado em Vila do Conde, com o lançamento do portal oficial a decorrer nesta terça-feira, foi hoje revelado.
Apesar da recente legalização, o CIFA já atua desde 2018, tentando divulgar o tema dos objetos voadores não identificados e os avisamentos junto da sociedade civil.
Vitor Moreira, presidente da entidade, asegura que o grupo “não vai andar atrás de luzes no céu” mas sim à “procura de indícios relevantes de estudo nos casos designados de perto ou com evidências constatadas de um fenómeno extraordinário”.
O CIFA já possui mais de 20 elementos operacionais associados, estando a incrementar uma equipa interdisciplinar no trabalho de intervenção no terreno.
“Vamos ter a divulgação de um programa civil dedicado a todos os cidadãos que observam o firmamento de forma ocasional, que vão interagir connosco no âmbito de registo de fenómenos aeroespaciais que possam ser testemunhas”, salientou Vítor Moreira.
Adiantou ainda que a estrutura humana do centro está a ser ampliada com a representação de todos os distritos, para que exista uma “intervenção mais célere” durante um “acontecimento extraordinário”.
É a forma encontrada para “obter resultados em tempo útil e com o apoio de uma equipa multidisciplinar que fará o acompanhamento das investigações”, acrescentou.
Sobre o novo portal na internet, Vítor Moreira destaca-o como “um elo fundamental de partilha e conhecimento da opinião pública, procurando estabelecer um canal de informação recíproco”.
“Somos uma equipa multifacetada que procuramos aprofundar o estudo, análise e investigação do fenómeno OVNI no nosso país, onde a busca e o encontro por padrões relevantes no fenómeno são as nossas metas fundamentadas na nossa existência”, afirmou.
O responsável assegura ainda que já não se põe em questão a existência dos “designados OVNIs”, assegurando que os governos têm interesse nestas “fenomenologias” pela descoberta de “potenciais falhas de segurança do espaço aéreo nacional”, uma vez que “desconhecem a origem e as intenções destes objetos”.