As crianças das escolas de Amares vão comer cenouras ao lanche. A iniciativa insere-se no regime de distribuição de frutas e produtos hortícolas nas escolas e vai contemplar 900 alunos do pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico, num total de 90 quilos de cenouras distribuídas, anunciou hoje a autarquia.
“Promover e dar a conhecer aos mais novos os benefícios da cenoura para a saúde, nomeadamente na prevenção de doenças da visão e no fortalecimento dos dentes e gengivas, é o objetivo principal desta medida, que vai ser experimentada por 600 crianças do 1.º ciclo do ensino básico e 300 do pré-escolar”, destaca o fonte do município numa nota enviada a O MINHO.
O regime de frutas e hortícolas nas escolas é uma iniciativa de âmbito europeu, que pretende promover a prática de uma alimentação saudável. Consiste na distribuição gratuita de fruta e/ou produtos hortícolas, duas vezes por semana, aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, tendo como principais objetivos incrementar o consumo destes alimentos em idades precoces, contrariando maus hábitos alimentares e, por conseguinte, combater a prevalência de obesidade na infância/adolescência.
Atendendo à importância do projeto, diz aquela nota, o Município de Amares decidiu, neste ano letivo, alargar a distribuição de frutas e legumes às crianças dos estabelecimentos de ensino pré-escolar, sendo a sua comparticipação suportada na totalidade pela autarquia amarense.

Desde 2009, o Município de Amares tem aderido anualmente a esta iniciativa, distribuindo às terças e quintas-feiras 100 gramas de fruta ou hortícolas a cada criança das escolas primárias e pré-primária.
“Na resposta, o feedback do corpo docente e não docente tem sido bastante positivo, já que consideram que a presença física destes alimentos no lanche, igual para todos, reforça a aquisição das competências ensinadas em contexto de sala”, refere a mesma fonte.
A vereadora do pelouro da Saúde e da Educação do Município de Amares, Cidália Abreu, partilha com satisfação este feedback, que, segundo afirma, justifica plenamente “o esforço financeiro da autarquia, sempre preocupada em promover o consumo de alimentos de elevado valor nutricional em ambiente escolar, induzindo também indiretamente o seu consumo em casa”.