O Museu Nogueira da Silva da Universidade do Minho inaugurou, esta semana, a exposição “Património em Braga: de D. Diogo de Sousa à ASPA“, iniciativa que integra as comemorações dos 40 anos da ASPA, a associação de defesa do património local. A iniciativa incluiu um colóquio sobre o tema com o historiador Eduardo Pires de Oliveira e o bibliotecário Henrique Barreto Nunes.
Seguiu-se uma visita guiada à exposição, na Galeria do Jardim, pelos seus organizadores.
A ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural) foi fundada em 1977, em Braga, tendo como área prioritária de intervenção os distritos de Braga e Viana do Castelo. Como principais ações desenvolvidas destaca-se a defesa da cidade romana de Bracara Augusta, a luta pela reintegração do Mosteiro de Tibães no património nacional e pela classificação e salvaguarda do Complexo das Sete Fontes.
Em 2017 comemora 40 anos de intervenção. “Numa cidade em que as intervenções livres dos cidadãos foram, durante anos, ignoradas, hostilizadas ou mesmo reprimidas, a ASPA, contra ventos e marés, sempre demonstrou, no terreno, que é verdadeiramente uma instituição de utilidade pública”, dizem os seus dirigentes.
E acrescentam: “Numa época em que poucos perseguem utopias, não queremos descrer da presente e desistir do futuro, porque acreditamos que a cidade ideal, “sem muros nem ameias”, ainda é possível”.