Cávado
Município de Esposende reivindica “eliminação imediata” de portagens na A28
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O município de Esposende reivindicou, junto do Governo, a “eliminação imediata” das portagens na A28, considerando que a via “não tem perfil de autoestrada” e que não há alternativas para a ligação entre Viana do Castelo e Porto.
Em comunicado, o município de Esposende acrescenta que aquela reivindicação já seguiu para o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e para a Assembleia da República.
O município sublinha que a eliminação das portagens na A28 se justifica “em nome de uma maior justiça e da construção de uma efetiva coesão territorial”.
Esta reivindicação vem no seguimento do recente anúncio do ministro Pedro Marques, que garantiu que “durante o verão ficarão reunidas as condições para baixar as portagens nas antigas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador) do interior”.
Esposende entende que “há razões” para acabar com as portagens na A28.
“Com a introdução de barreiras portajadas, verificamos uma multiplicação das dificuldades de circulação de pessoas e bens, um assustador aumento da sinistralidade e insegurança rodoviária na EN13, que não é, nem nunca foi, alternativa”, refere o comunicado.
Acrescenta que a A28 se chamava, anteriormente, IC1, tendo entretanto mudado de nome “por razões puramente de ordem contributiva.
Para a Câmara de Esposende, a implementação de portagens na A28, desde 15 de outubro de 2010, provocou “todo um conjunto de constrangimentos, revelando-se, desde então, um forte entrave à competitividade e atratividade do município, assim como de toda a região, em termos residenciais e turísticos”.
“Esta situação é ainda mais grave se atendermos ao facto de esta mesma via não ser portajada para norte de Viana do Castelo, assim como as ligações até Ponte de Lima, o que faz com que o município de Esposende seja o primeiro a ver o troço da A28 integralmente portajado”, lê-se ainda no comunicado.
O município de Esposende considera que esta situação se apresenta “como uma barreira, nomeadamente para os muitos turistas provenientes da Galiza”.
Alega que a restauração, a hotelaria e o comércio vêm apresentando “uma elevada redução no seu volume de negócios” e as atividades de passeio e de lazer, estruturadas naquele troço rodoviário transfronteiriço, “reduziram significativamente a sua dinâmica outrora exponencial”.
A estes argumentos, a Câmara de Esposende acrescenta ainda a “deterioração agressiva” que o tapete da EN13 alcatroado sofre, devido à sobrecarga de veículos e às intervenções para colocação das redes de água, drenagem de águas pluviais, gás, eletricidade, saneamento e telecomunicações.
Uma sobrecarga “agora agravada com o adiamento para 2017 das operações de mitigação do congestionamento automóvel e de reforço dos níveis de segurança, previstas para o corrente ano”.
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