Município contrata por 1,4 milhões equipamentos para a Braga 25-Capital Nacional da Cultura

Luz, som, palcos, tendas, geradores, bancadas e sanitários

O executivo de vereadores da Câmara de Braga debate e vota, esta segunda-feira, uma proposta de abertura de um concurso público, com o preço-base de 1, 4 milhões de euros para aluguer de equipamentos para os espetáculos, conferências outros eventos da iniciativa Braga 25- Capital Nacional da Cultura.

A proposta abrange equipamentos de som, luz, serviços técnicos e geradores; tendas, palcos, estruturas de apoio, stands e bancadas, sanitários e afins e equipamento diverso.

“O Município necessita de efetuar o aluguer de diversos equipamentos e materiais, para os eventos programados a realizar ao longo do segundo semestre de 2025”, explica.

O documento sublinha que “não existem no Município a tipologia de equipamentos constante do procedimento, porque nem ao nível da gestão, nem ao nível do interesse público faz sentido existirem, quer por questões de custos de logística de armazenamento, quer pelos custos de manutenção associados, quer ainda pela não existência de meio físicos e humanos especializados para este fim”.

Recorda que Braga é a Capital Portuguesa da Cultura em 2025, e por isso, o Município assume que, “a dinamização cultural é essencial à sua afirmação regional e internacional”.

Acentua que, “desde 2017, que o Município faz parte de uma rede de 295 cidades espalhadas pelo mundo que colocam a criatividade no centro do seu desenvolvimento social, cultural e económico”.

Braga aposta na Cultura

Acrescenta que, num contexto global, a cultura, em particular na sua definição mais funcional ligada às indústrias culturais e criativas, tem vindo a evidenciar-se como um novo paradigma de desenvolvimento das cidades e da competição entre estas, ancorado em agendas políticas supranacionais que reconhecem na cultura, no conhecimento, na inovação e na criatividade de um potencial desenvolvimento, sustentado e sustentável, das cidades e das regiões”.

“Braga, tem apostado na Cultura, designadamente em eventos culturais de prestígio, como vetor estratégico não só no âmbito de projetos de regeneração física e funcional, como também em termos de (re)construção e projeção de uma imagem de marca, criando um ciclo virtuoso que, integrado com a estratégia económica e a da qualidade de vida, implementadas nos últimos anos, criará dinâmicas de captação e retenção de talento, fundamentais para o desenvolvimento económico sustentável”.

 
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