A mulher encontrada morta dentro de sua casa, durante a madrugada desta segunda-feira, em Braga, era enfermeira reformada. Helena Pinto exerceu primeiro do Hospital de São Marcos e depois do Hospital Central de Braga, sendo muito conhecida na cidade.
Numa das homenagens publicadas durante esta segunda-feira, através das redes sociais, Albino Gonçalves, outro profissional de referência no setor da saúde pública em Braga, homenageia Helena Pinto, que faleceu aos 67 anos
Albino Gonçalves referiu já esta segunda-feira que “Helena Pinto era uma enfermeira do quadro do antigo Hospital de São Marcos e no Hospital de Braga, tinha um perfil social de boa disposição, competência acrescida nos interesses com os utentes”.
“Era conhecida por ter um relacionamento primordial com todas as classes socioprofissionais, era natural de Moçambique e vivia em Braga, tendo completado recentemente 67 anos, hoje todos a recordam com muita admiração”, diz Albino Gonçalves.
Ainda segundo Albino Gonçalves, Helena Pinto “tinha um verdadeiro sentido humano, partilhava as suas ideias determinantes no domínio sempre do respeito, mesmo que não fossem as suas convicções”. “Por isso, todos nós a estimávamos desde sempre”, concluiu.
Helena Maria Ribeiro da Costa Pinto, nascida em junho de 1956, será autopsiada esta terça-feira, no Gabinete Médico-Legal e Forense do Cávado, situado na Casa Mortuária do Hospital Central de Braga, para apurar as causas da morte.
Segundo a vizinhança, a vítima já não era vista há alguns dias, vivendo num apartamento localizado entre a Rua Martins Sarmento e a Travessa Bernardo Sequeira, em frente à Escola Secundária Carlos Amarante, em São Victor, na cidade de Braga.
A PSP de Braga registou a ocorrência e não há quaisquer suspeitas de eventual intervenção criminosa na origem da morte da antiga enfermeira, tudo indicando para já que Helena Pinto deverá ter sido vítima de um caso de doença súbita, sem assistência.