Uma mulher de 26 anos foi constituída arguida pelo furto de catalisadores, esta quarta-feira, em Caminha. A GNR anunciou ainda que, na mesma investigação, deteve um homem de 36 anos por posse de arma proibida e tráfico de droga.
Em comunicado, a Guarda informa que a investigação sobre o furto de catalisadores em todo o distrito de Viana já decorria há cerca de três meses.
Os militares cumpriram dois mandados de busca, uma domiciliária e uma em veículo, que permitiram também apreender armas e droga, que se encontrava na posse do homem de 36 anos, pelo que foi detido.
Foram apreendidas 605 doses de heroína, uma arma de fogo, várias munições de diversos calibres, sete catalisadores, uma serra a bateria, uma rebarbadora, dois telemóveis e diverso material de corte de ferro.
O suspeito foi constituído arguido e, de acordo com a GNR, no decorrer das diligências foi ainda constituída arguida a mulher de 29 anos pelo furto de catalisadores.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Viana do Castelo.
A Guarda diz que “tem investido os seus recursos” na prevenção e fiscalização” para monitorizar este “fenómeno criminal” do furto de catalisadores e posterior venda. “É fundamental que as pessoas continuem a denunciar este tipo de crime, por forma a empenhar os recursos disponíveis nos locais onde há maior incidência deste tipo de crime”, apela a GNR.
Os militares pedem ainda que os cidadãos apostem na prevenção e aconselha evitar “estacionamentos em locais ermos ou com má iluminação” e anotar “as características dos possíveis suspeitos”.
“Caso se depare com uma situação de furto de catalisadores ou de peças de veículos, deverá contactar as autoridades o mais rapidamente possível, devendo, até à chegada destas, recolher o número máximo de elementos de informação, incluindo possíveis testemunhas e preservar eventuais vestígios, se for o caso”, diz.