Motards de Viana ajudam pequena Mara a pagar terapias em Braga

Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO

Um grupo de motards realizou este sábado um passeio solidário para ajudar a pagar as terapias de Mara Silva, uma menina de Cerveira que nasceu às 32 semanas com uma doença rara: Síndrome Hemolítico-Urémica Atípicae.

Foram dezenas de ‘motoqueiros’ a marcarem presença no café Palmeira, em Meadela, um local onde várias iniciativas têm sido espoletadas para ajudar a menina, como a venda de calendários e rifas.

Mara tem doença rara

As terapias que tem efetuado desde o início do ano, numa clínica privada em Braga, têm dado resultado, com a menina a conseguir andar e locomover-se. Contudo, a família precisa de ajuda para conseguir suportar os aumentos esperados para janeiro de 2024, movendo por isso várias ações de solidariedade que agora em dezembro contam com Pais Natais, depois de terem em curso o sorteio de rifas e também a venda de calendários.

Mara e o irmão gémeo, Santiago, nasceram prematuros, mas apenas a bebé nasceu com problemas de saúde. Aos 10 dias, foi diagnosticada com esta doença genética, que a impede de viver uma vida normal como as outras crianças. Para melhorar, necessita de terapia intensiva.

Ainda há muitos sonhos

A mãe, Carina Mota, explica através da página de Facebook “Ainda há muitos sonhos para a Mara” que em dezembro a Mara terminou a quinta semana de tratamento e está “a evoluir muito bem”, mostrando vídeos nas redes sociais da criança a levantar-se, a subir para um sofá, e também dos tratamentos a que tem sido submetida.

Agora, precisam de angariar fundos, pois foi-lhes dito na clínica que eram necessários mais duas sessões de tratamentos (4 a 6 semanas cada) além dos pensados inicialmente, e para isso é necessário pagar alojamento em Braga, situação que foi rapidamente resolvida por “uma empresa de uma pessoa da família”, que pagou esse alojamento na primeira situação.

Clínica agrava preços

No entanto, refere a mãe, “seria muito importante a Mara fazer outro tratamento no próximo ano, mas este também seria de seis semanas”, tempo e alojamento que a família não consegue pagar, “que em nenhum sítio fica mais barato que 1200 euros”.

“Para agravar a situação a clinica CHS a partir de janeiro de 2024 como qualquer outro sítio vai ter um aumento significativo, impossibilitando a nossa família de proporcionar a Mara a continuação do tratamento que tanto precisa”, lamenta a mãe, que colocou à venda calendários para ajudar a financiar a estadia.

“Agradecemos a todos que nos ajudaram até agora, tudo foi para algo que faz uma diferença grande na vida da Mara. Ela ainda tem muito que evoluir, na parte da fala e na autonomia e em muitas outras coisas que só soubemos agora como são importantes com a informação da clínica”, conclui Carina Mota.

 
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