A morte medicamente assistida foi o tema eleito pela Concelhia de Braga da Juventude Socialista para mais uma sessão de ‘Braga à Sexta’. Perante uma plateia constituída por algumas dezenas de pessoas, o psiquiatra Pedro Morgado e o enfermeiro João Carlos Macedo, convidados para o debate, expressaram a sua opinião sobre este tema, que voltou nas últimas semanas à discussão nacional.
Durante a tertúlia, que teve a duração de duas horas, ambos os oradores defenderam um debate clarificado e abrangente que desmistifique alguns dogmas relativos à morte assistida.
Pedro Morgado salientou que devem haver regras muito bem definidas no que concerne aos indivíduos que decidam por termo à vida nestas condições. Já João Carlos Macedo destacou os casos da Holanda, da Bélgica e do estado do Oregon como modelos a analisar. Referiu também a necessidade de continuar a investir numa rede de cuidados paliativos que assegure condições de dignidade nos casos de doentes terminais.
O presidente da Concelhia da JS afirmou que a estrutura está empenhada em levar à cidade a discussão aberta e livre de temas que sejam transversais a toda a sociedade, insistindo que o ‘Braga à Sexta’ continuará a assumir-se como a montra de debates da cidade.
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