O Moreirense concluiu a edição 2024/25 da I Liga portuguesa de futebol na 10.ª posição, num trajeto sem a ‘aflição’ da luta pela permanência, mas ficou aquém da época transata, marcada pelo sexto lugar e pelo recorde pontual.
Após os 55 pontos de 2023/24, com o agora treinador do Sporting, Rui Borges, a equipa da vila de Moreira de Cónegos, no concelho de Guimarães, terminou o mais recente campeonato com 40, sob o comando de dois técnicos, o português César Peixoto e o italiano Cristiano Bacci.
De regresso ao banco dos minhotos após a passagem de 2020/21, César Peixoto assumiu um grupo que iniciou a competição com dois triunfos, sobre Farense (2-1) e Arouca (3-1), antes de uma série de cinco jogos sem triunfos, uma alternância de resultados que se prolongou pelo resto da época.
Os quatro triunfos nas seis partidas entre a oitava e a 13.ª jornadas, entre elas a receção ao líder Sporting (2-1), em 05 de dezembro, valeram aos ‘cónegos’ a subida ao sétimo posto, melhor classificação na temporada, à exceção dos lugares ocupados nas duas primeiras jornadas.
Esse êxito precedeu um segundo terço de época com apenas uma vitória, sobre o Casa Pia (3-2), à 22.ª jornada, três empates e seis desaires, o último dos quais diante do Famalicão, na 23.ª ronda, que precedeu a rescisão do contrato com Peixoto, oficializada em 28 de fevereiro.
Então posicionado no 11.º lugar, com 26 pontos, mais seis do que o adversário em lugar de acesso ao play-off, o Moreirense oficializou o novo ‘timoneiro’, Cristiano Bacci, em 01 de março, e, sob o comando do italiano, protagonizou uma sequência invencível de cinco jogos.
Ao triunfar em Barcelos, perante o Gil Vicente (1-0), à 28.ª jornada, a equipa vimaranense atingiu os 35 pontos e selou a manutenção na elite do futebol luso, antes da perda de rendimento nos seis últimos desafios, em que só triunfou por uma vez, na última jornada, sobre o AVS (3-0).
Vinculado aos ‘cónegos’ desde a temporada 2022/23, a do título da II Liga portuguesa, o médio Alanzinho, de 25 anos, destacou-se com sete golos e seis assistências, enquanto o defesa central Marcelo, de 35 anos, cumpriu 33 jogos completos (2.970 minutos) e foi o mais utilizado entre 30 jogadores.
Quase sempre disposto num sistema tático ‘4-2-3-1’, o Moreirense sustentou ainda a produção ofensiva em Schettine e Luis Asué, com cinco golos cada, e o extremo Benny, com quatro, numa época em que teve um mercado de janeiro agitado, com a entrada de seis jogadores e a saída de quatro.