O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse hoje contar muito com os idosos e a sua alegria, numa visita a um lar em Lisboa, onde ofereceu um cão resgatado de um abrigo para animar os utentes.
Luís Montenegro, acompanhado da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, Maria do Rosário Palma Ramalho, e da mulher, visitou hoje a Quinta Alegre da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, onde almoçou com os utentes.
“Ontem, como sabem, foi celebrado o Dia Mundial da Pessoa Idosa. O Governo, através do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social tem tido empenho e intenção de proporcionar políticas públicas que ajudem as pessoas um pouco menos jovens a terem uma vida ativa”, afirmou.
À entrada, e questionado sobre os incidentes com bombeiros sapadores à porta da Assembleia da República, o chefe do Governo respondeu apenas: “Não é agora a ocasião de falarmos, mas falaremos”.
Fonte oficial do Governo adiantou, entretanto, que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, fará uma declaração à comunicação social no pátio da residência oficial, onde esteve reunido o Conselho de Ministros.
Em breves palavras aos utentes do lar, o chefe do Governo elogiou o espaço, que foi recuperado, e a “perspetiva intergeracional” em que funciona, dizendo que tem como objetivo “proporcionar o convívio de pessoas jovens e mais ou menos jovens”.
“Já decidimos coisas muito importantes de valorização das pensões, de aumento das comparticipações para os medicamentos e, naturalmente, também estamos preocupados com o bem-estar do dia-a-dia, com terem atividade física, com terem atividade em várias outras áreas”, disse.
O primeiro-ministro preside, às 15:00, à assinatura de acordos de compromisso com o setor solidário e social e o Conselho de Ministros aprovava também hoje medidas especificamente dirigidas à terceira idade.
“A nossa vinda cá é para vos dar um beijinho, um abraço muito forte, dizer que contamos muito convosco com a vossa alegria, com aquilo que tem ainda para nos dar”, afirmou.
Antes de chegar ao refeitório, o primeiro-ministro passou por um cabeleireiro do lar, que, segundo um funcionário, teve muita atividade na véspera da visita do chefe do Governo.
“Hoje não está ali ninguém no cabeleireiro, mas também parece que não estou a precisar muito”, gracejou.
O Governo deixou no lar um presente, que era uma ambição dos utentes: um labrador preto, de oito anos, chamado Odisseu.
“Veio de um abrigo, foi encontrado tanto quanto me recordo num centro comercial, foi tratado, está de boa saúde e portanto será mais um amigo para partilhar este espaço convosco, esperando que esta convivência corra bem para todos”, disse, no final de umas breves palavras aos utentes.