O presidente do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje que os socialistas António Costa e Pedro Nuno Santos “são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa”, por estarem “sempre à procura do diabo”.
Em Barcelos, durante um encontro com autarcas sociais-democratas, Montenegro disse ainda que o diabo “é uma espécie de fetiche” do PS, que este partido chama “quando não tem mais nada para dizer”.
“O doutor António Costa e o doutor Pedro Nuno Santos são os maiores caçadores de gambozinos da política portuguesa, porque estão sempre à procura do diabo. E vão continuar a procurar”, afirmou.
Para Montenegro, esse diabo “é uma fantasia” dos socialistas e uma “defesa para a sua incompetência e para a sua incapacidade de executar as decisões”.
“É a forma de desviar a atenção daquilo que é essencial”, apontou.
Na sua intervenção, e reagindo às palavras do novo secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, que reconheceu que “nem tudo foi bem feito” nos últimos anos de governação socialista, Montenegro classificou o PS como “um partido chorão, mas que não tem perdão”.
Ronda pelo distrito de Braga
O líder social-democrata estará no distrito de Braga até domingo, com o objetivo de “contactar com a realidade local e dialogar com os cidadãos, famílias, municípios e instituições”.
Montenegro reuniu com a Universidade do Minho, com a Arquidiocese de Braga, almoçou com empresários em Guimarães, esteve na Associação Empresarial de Braga e no Concelho Nacional, que decorreu em Braga.
Passou ainda pelos Bombeiros de Vieira do Minho, pela praia de Alqueirão, em Terras de Bouro, visitou empresas em Amares, inaugurou a nova sede do PSD em Fafe e esteve também na Biblioteca Marcelo Rebelo de Sousa, em Celorico de Basto.
Em Esposende teve oportunidade de se reunir com jovens, para depois seguir para Cabeceiras de Basto e Póvoa de Lanhoso, na manhã deste sábado, completando o dia entre Barcelos, Vila Verde e Braga.
No domingo é esperada uma visita a Vizela e a Famalicão, concelho onde irá almoçar.
Para o líder do PSD, o socialismo a governar Portugal não pode ficar “nem mais oito segundos”, disse no encontro com autarcas em Barcelos.
“Nem mais oito segundos de socialismo a governar Portugal de mão dada com o Partido Comunista e com o Bloco de Esquerda”, vincou.
Montenegro disse que o PS e Pedro Nuno Santos merecem a medalha de ouro, ou mesmo de platina, em termos de realização de ‘powerpoints’, mas lembrou que Portugal precisa é mesmo da capacidade de realização de políticas que ajudem os portugueses a viver melhor.
“Temos mesmo de mudar de vida”, apelou, sintetizando dos anos de governação socialista resultaram “impostos máximos e serviços públicos no mínimo”.
Perante uma plateia cheia de autarcas, Montenegro criticou a forma como o Governo fez a descentralização de competências para as autarquias.
“Aquilo que esteve sempre presente no trabalho a que se quis chamar descentralização nos últimos anos foi olhar para as autarquias locais como uns tarefeiros, como uns funcionários da administração central no território. Isso desqualifica os autarcas”, criticou.