Ministros da UE lançam hoje missão de formação para Ucrânia e mais sanções ao Irão

Guerra

Os chefes de diplomacia da União Europeia (UE) deverão aprovar hoje em Bruxelas o lançamento da missão de formação militar às Forças Armadas da Ucrânia e aprovar mais sanções ao Irão, pela repressão de manifestações pacíficas.

Estas decisões deverão ser adotadas pelos 27 num Conselho de Negócios Estrangeiros que englobará, na terça-feira, uma reunião ao nível de ministros da Defesa da UE, na qual será também discutida a missão de treino da UE ao exército ucraniano, cujo lançamento deverá ter hoje a ‘luz verde’ dos chefes de diplomacia.

Proposta em agosto passado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, a pedido das forças ucranianas, esta missão tem como objetivo treinar, em solo da UE — designadamente Alemanha e Polónia –, cerca de 15 mil militares ucranianos.

A missão de formação, que integrará militares portugueses, tal como revelou o ministro João Gomes Cravinho na reunião de chefes de diplomacia da UE em outubro na qual a missão foi acordada, terá um mandato inicial de dois anos, com um orçamento de mais de 100 milhões de euros.

Durante a reunião de hoje, também se espera que os chefes de diplomacia aprovem o acordo político já alcançado ao nível de embaixadores dos 27 relativamente a um reforço das sanções ao Irão, com a ampliação da lista de pessoas e entidades alvo de medidas restritivas, para incluir responsáveis pela violenta repressão de protestos pacíficos.

Entre vários temas na agenda de hoje, os ministros irão também discutir as relações com os países dos Balcãs Ocidentais, a poucas semanas de uma cimeira de líderes do bloco comunitário e da região, que terá lugar a 06 de dezembro em Tirana.

Depois da reunião de hoje, o Conselho de Negócios Estrangeiros da UE terá uma segunda sessão na terça-feira, mas na vertente de Defesa, na qual os ministros titulares desta pasta — entre os quais a ministra Helena Carreiras — discutirão também a situação na Ucrânia, e na qual participará o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

 
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