O ministro da Saúde afirma que “há maior eficiência na gestão de recursos na região Norte do que na de Lisboa e Vale do Tejo”.
Em entrevista ao Jornal de Notícias e TSF, Manuel Pizarro desenvolve que, “talvez porque as pessoas são mais próximas umas das outras, há experiências de cooperação que começaram há mais tempo e que deram melhores resultados”.
Nesse ponto, o governante dá o exemplo das urgências metropolitanas em várias especialidades médicas, algumas criadas há duas décadas, por saberem que “há determinadas horas em que a resposta não tem de estar disponível em todos os sítios”.
O sucesso de Marta Temido, que tomou posse há três meses, acrescenta que encontrou “um cenário mais difícil do que aquele que esperava”, nomeadamente em “alguns locais – muito concentrados em torno de Lisboa e Vale do Tejo e também um pouco na região Sul – onde as dificuldades são muito grandes, quer por falta de recursos humanos, quer por termos deixado que o SNS ficasse um pouco para trás no processo de modernização tecnológica e no processo de requalificação de instalações”.