Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, percorreu, na terça-feira, várias cidades do distrito de Braga. Na iniciativa “Cultura que Somos”, que tem como objetivo conhecer as dinâmicas culturais do país, passou por Guimarães e afirmou que a cidade tem “dinâmicas culturais emergentes e inovadoras”.
Em comunicado, a autarquia de Guimarães informa que o ministro visitou o Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura (CAAA), um espaço que Adão e Silva considerou “trabalhar as margens com inovação e transgressão, através de linguagens disruptivas”. Frisou a importância de apoiar e preservar a cultura urbana e não apenas em contextos institucionais.
Para além da visita guiada ao CAAA, o ministro da Cultura conheceu o trabalho da produtora de cinema Bando à Parte, do realizador e produtor vimaranense Rodrigo Areias, e de conversar com representantes da Revolve, Elephant Musik, Capivara Azul e coro comunitário Outra Voz.
De acordo com o comunicado da Câmara de Guimarães, Pedro Adão e silva considerou que “as expressões culturais que emergem deste tipo de associações desempenham um papel relevante numa forte atividade cultural que pode ser encontrada nesta região do país, nomeadamente nas cidades que compõem o Quadrilátero Urbano, Guimarães, Braga, Barcelos e Famalicão”.
Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, acompanhou a visita e convidou Pedro Adão e Silva para uma futura visita à cidade para conhecer o projeto cultural e artístico do Bairro C, com visita às diferentes infraestruturas como o Instituto de Design, o Teatro Jordão e Garagem Avenida e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães. O convite que foi aceite pelo ministro da Cultura, confirmou a autarquia.
Na terça-feira, o ministro começou o seu percurso em Famalicão, com uma visita à companhia de teatro INTRANZYT CIA.®. Passou ainda pela zet.gallery e pelo gnration, em Braga. Antes de terminar o dia em Guimarães, Pedro Adão e Silva passou por Barcelos para conhecer a editora Lovers&Lollypops.