Marca de malas de luxo ‘sem género’ nasce em Guimarães

Viral apela à igualdade de género

A marca Viral foi lançada no dia 01 de março, no Vogue Café, no Porto e nasceu da iniciativa de Dalida de Freitas Durrier, uma lusodescendente, radicada em São Torcato, Guimarães. O objetivo é posicionar-se como a primeira marca nativa ‘genderless’ (sem género), neste segmento da marroquinaria de luxo.

Dalida, de 47 anos, é filha de pais portugueses, embora assuma – em português perfeito – que a grande maior parte da sua experiência de vida está mais relacionada com a França. A energia para arrancar com este projeto surgiu-lhe por “ter tido oportunidade de verificar, em diversas ocasiões, a excelência da produção portuguesa”.

A empresária desenvolveu a sua atividade no apoio a franceses que se instalam em Portugal. “Foi esse trabalho que me permitiu, ao longo de muito tempo, conhecer muitas empresas portuguesas que são extraordinárias naquilo que fazem”, reconhece. “Algumas destas empresas fazem coisas muito boas para marcas internacionais, francesas inclusivamente”, acrescenta.

A falta de reconhecimento destas empresas feria a sua costela portuguesa: “Por isso, quando decidi avançar com este projeto, decidi que tinha que ser em Portugal”.

As malas Viral são feitas à mão, em pequenas séries numeradas e, para já, só estão disponíveis para venda online, na página da empresa. “Não há entregas imediatas”, explica Dalida, “quando o cliente faz a encomenda a mala ainda vai ser feita”.

Dalida fez deste investimento um projeto familiar, no qual está envolvida com o filho e a filha, ambos estudantes universitários, em Portugal. O objetivo é exportar o conceito para o estrangeiro, “primeiro para França, onde tenho conhecimentos e a vantagem de falar a língua, mas queria primeiro consolidar o projeto aqui”.

As malas Viral estão disponíveis em quatro modelos, com preços que variam entre os 650 e os 790 euros.

 
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