Uma mulher foi condenada pelo Tribunal da Relação de Coimbra, a um ano e meio de prisão, suspensa por dois anos, por dar duas palmadas no enteado de 11 anos.
A criança vive com a mãe, mas estava sob o cuidado do pai, marido da condenada. Segundo o CM, as duas palmadas ocorreram em momentos diferentes.
A primeira palmada, na mão, ocorreu ainda durante a pandemia, quando o menor estava a fazer os trabalhos de casa, segundo a madrasta de forma contrariada e lenta, e a agressora ainda filmou a criança e enviou à mãe.
A outra, na perna, foi depois de uma “birra” numa ida ao dentista.
Segundo o acórdão, a Relação de Coimbra determinou que as condutas foram “desproporcionais e desaquedas”, e considerou que a mulher excedeu “de forma inaceitável o poder/dever de correção/educação à luz da consciencialização ético-social da atualidade”.