Luís Freire diz que treinar o Vitória SC é “o ponto mais alto da carreira”

Quer alcançar os primeiros cinco lugares
Foto: Vitória SC

O novo treinador do Vitória SC, Luís Freire, assumiu hoje que treinar os minhotos é “o ponto mais alto da carreira” e prometeu trabalho para alcançar os cinco primeiros lugares da I Liga portuguesa de futebol.

Depois de experiências no principal campeonato português ao serviço do Nacional, em 2020/21, e do Rio Ave, nas temporadas 2022/23, 2023/24 e no primeiro terço da época em curso, o técnico, de 39 anos, reconheceu ter atingido o ‘pico’ de uma carreira que se iniciou em 2012/13, no Ericeirense, clube da Ericeira, a sua localidade natal.

“Quero agradecer a confiança do presidente. É uma honra muito grande servir o Vitória. Podem contar com o máximo de compromisso e trabalho. É o ponto mais alto da minha carreira. A maneira de retribuir esta confiança é perceber que a equipa técnica não faz nada sozinha. Viemos para ajudar, mas sozinhos não fazemos nada”, disse, na conferência de imprensa de apresentação.

O treinador afirmou ter sido “muito bem recebido” pelas pessoas que trabalham no Vitória, pediu à “força da natureza” que são os adeptos do clube para apoiarem à equipa, numa fase em que há “muito caminho para fazer juntos” rumo ao principal objetivo no campeonato, um dos cinco primeiros lugares.

“[Os meus objetivos] São os do Vitória. Queremos recuperar terreno no campeonato para os primeiros cinco lugares. A distância pontual é de seis pontos. Temos de ‘arrepiar caminho’, de meter ‘mãos à obra’. Precisamos de toda a gente junta e unida”, frisou.

Além da batalha pelos “lugares cimeiros da tabela”, Luís Freire afirmou que também quer “dar continuidade ao bom desempenho” na Liga Conferência, terceira prova de clubes na hierarquia da UEFA, em que os minhotos vão disputar os oitavos de final, em março.

O treinador referiu ainda que o Vitória quer ser “uma equipa ofensiva, agressiva e reativa à perda”, a “jogar bem”, mas principalmente a ganhar quando não é possível jogar bem, com “jogadores comprometidos e disciplinados” em campo, porque “os pontos se ganham de muitas maneiras”.

O novo ‘timoneiro’ vitoriano rejeitou ainda “a imagem de treinador defensivo”, tendo lembrado que venceu cinco campeonatos e alcançou sete subidas de divisão, entre Associação de Futebol de Lisboa, Campeonato de Portugal e II Liga, e que já se “habituou a ganhar”.

“Tenho 13 anos de carreira. Já joguei em equipas com dois e em equipas com três centrais. No final, têm de estar contentes comigo e connosco. Vamos ter oportunidade de mostrar trabalho e o nosso entendimento de jogo. Qualquer desconfiança tem de ser ultrapassada em conjunto”, frisou.

Em Guimarães, Luís Freire vai liderar uma equipa técnica constituída por Carlos Braz, Tiago Louzeiro, João Ferreira, Rui Sousa, Rui Cunha, Nuno Madureira e Douglas de Jesus, um regresso saudado pelo presidente do Vitória, António Miguel Cardoso, que compareceu ao lado do técnico.

“Estamos convencidos de que vamos entrar numa fase boa. Temos muito a ganhar. O clube está ‘ferido’, mas quer dar uma resposta, não só no próximo jogo, mas até ao final da temporada. Temos um grupo que precisa do ‘mister’ Luís Freire e de ter connosco o Douglas, que tanta falta nos fez nos últimos dias. Este treinador estava no radar do Vitória há muitos anos”, disse António Miguel Cardoso.

A estreia do treinador de 39 anos nos vimaranenses está marcada para sábado, às 20:30, com a receção ao Arouca, para a 18.ª jornada da I Liga portuguesa.

 
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