A Juventude Socialista de Braga manifestou-se hoje preocupações com a “ausência de manutenção das margens do Rio Este”, ao longo do concelho.
Em comunicado, a estrutura liderada por Bruno Gonçalves, alerta para o impacto da chuva, não só ao nível visual, mas também nas vias junto às margens.
“Sabido o impacto anual das chuvas intensas, que assumem maior preponderância nos meses vizinhos, no caudal do Rio Este, a Juventude Socialista de Braga vem alertar os munícipes e a Câmara Municipal de Braga para a degradação notável das margens do rio. Para além do impacto visual, extremamente negativo, para quem, de forma quotidiana, convive com o Rio Este e da natural influência na biodiversidade do mesmo, são de notar as consequências da alteração ao normal caudal do rio que, todos os anos, prejudica as vias pedonais e rodoviárias que o circundam”.
O líder da estrutura partidária aponta o dedo à autarquia, que acusa de “cada vez maior desresponsabilização”.
“É, assim, com especial constrangimento que assistimos a uma desresponsabilização, cada vez maior, por parte deste executivo camarário na preservação dos espaços e recursos públicos, substituindo-a por uma política de inaugurações de remodelações que, apesar da importância na dinâmica no concelho, não invalidam a necessidade de consciência na salvaguarda do espaço comum”, atira.
Altino Bessa, vereador do CDS com o pelouro do ambiente no executivo, é o principal visado das críticas dos jovens socialistas.
“Percebendo a natural preocupação e dedicação que o vereador Altino Bessa emprega nas diferentes festas da cidade, apelamos a que o pelouro do Ambiente não seja esquecido, esperando uma ação rápida e concertada na solução deste problema”, referem, acrescentando que, “além disso, e certos de que nos próximos dias o executivo da Câmara Municipal e o Sr. Vereador responsável pelo pelouro, que tem por hábito responder favoravelmente ao repto de juventudes partidárias, possam empregar os seus melhores esforços em prol dos bracarenses, estamos convictos de que este contributo seja essencial na preservação dos espaços verdes do município”.
“Urge, portanto, agir antes de remediar, na certeza de que as zonas verdes da cidade não podem, incessantemente, continuar em segundo plano na gestão do nosso concelho”, remata a JS.
