Jogos Europeus: Canoagem pensa nas finais e no mundial que apura para Tóquio2020

Fernando Pimenta (Ponte de Lima), Emanuel Silva (Braga), João Ribeiro e Teresa Portela (Esposende) entram em ação esta terça-feira, em Minsk (Bielorrússia)
Jogos europeus: canoagem pensa nas finais e no mundial que apura para tóquio2020
Foto: Facebook de Fernando Pimenta

A seleção de canoagem nos II Jogos Europeus aponta como objetivo principal atingir as finais, desresponsabilizando-se das medalhas pelo facto de apontarem a forma para o apuramento para Tóquio2020, em agosto na Hungria.

“O nível está muito alto e lutar pelos pódios já é muito bom. Estamos num processo de preparação para o Mundial. Não fizemos, grande preparação para esta competição, porque temos a noção de que temos de chegar ao Mundial e ficar nos cinco primeiros para alcançar um lugar olímpico, se não vimos para casa de mãos a abanar”, justificou Fernando Pimenta.

O canoísta, que fará K1 1000 e 5000, distâncias nas quais foi prata em Baku2015 e é o atual campeão do Mundo, recusa a pressão do ouro, recordando que estes Jogos Europeus “são mais para ganhar ritmo competitivo e experiência”.

Emanuel Silva deseja a combinação ideal: “Como atletas de alta competição quando nos põem à prova queremos sempre dar o nosso melhor. Pode não ser o objetivo principal da época, mas quando entramos num campo de regatas procuramos o melhor desempenho. Cientes de que a nossa preparação está apontada para agosto, independente do resultado ser bom ou mau aqui nos Jogos Europeus”.

João Ribeiro entende a pressão sobre a canoagem como “normal e um sinal de confiança que dá mais motivação” à equipa, contudo o seu foco está em atingir a final “e depois, como é óbvio, discutir as medalhas”.

Teresa Portela está focada no apuramento olímpico do K4 500, vendo estes Jogos Europeus como “um teste para ver onde se pode evoluir e o ver melhor caminho até ao mundial”.

“Acho que não vale a pena pensar e falar de medalhas antes de entrarmos na final, que é sem dúvida o nosso objetivo principal aqui nos Jogos. Depois de estarmos na regata decisiva veremos, mas é um excelente teste para daqui a dois meses estarmos em boa forma”, complementou Francisca Laia.

Joana Vasconcelos falou em “perspetivas sempre boas”, apontando todo o potencial da equipa feminina no K4 500 que, apurado, em Tóquio permitirá desdobrar para embarcações K1 e K2.

A Lusa viajou a convite do Comité Olímpico de Portugal.

 
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