Barcelos
Igreja em Barcelos ergue “panteão” para receber restos mortais de D. António Barroso
Paróquia de Remelhe
em

Os restos mortais do antigo Bispo do Porto António Barroso, declarado “venerável” e com processo de canonização “em curso”, vão ser trasladados no domingo para a igreja de Remelhe, em Barcelos, disse esta sexta-feira o arcebispo de Braga à Lusa.
Segundo Jorge Ortiga, a trasladação foi decidida depois de, em 16 de junho de 2017, ter sido publicado o decreto do Vaticano sobre as virtudes de António Barroso, confirmando que praticou, em grau heróico, as virtudes teologais da Fé, Esperança e Caridade, bem como as virtudes cardeais da Prudência, Justiça, Temperança e Fortaleza.
“No fundo, D. António Barroso foi declarado venerável e, a partir daí, entendemos que deveríamos criar as condições para que, a partir dos seus restos mortais, pudéssemos assimilar um pouco mais do seu espírito de cristão, de sacerdote e, particularmente, de missionário”, referiu.
Os restos mortais de António Barroso estão, há 92 anos, depositados numa capela-jazigo junto à entrada do cemitério paroquial de Remelhe, freguesia de onde aquele antigo Bispo do Porto era natural.
No domingo, vão ser trasladados para um “panteão” criado, expressamente para o efeito, na igreja paroquial de Remelhe.
“No cemitério, não havia grandes condições para os devotos, nomeadamente em dias de chuva. Agora, os restos mortais vão ficar num espaço nobre, com a dignidade que D. António Barroso merece e justifica”, acrescentou Jorge Ortiga.
Segundo o arcebispo de Braga, o processo de canonização de António Barroso “está em curso”, desde que foi declarado “venerável”.
Na Igreja Católica, o título canónico de “venerável” é concedido àqueles a quem postumamente seja reconhecida a prática de virtudes heróicas, sendo condição “sine qua non” para avançar o processo de beatificação.
A beatificação é a penúltima etapa para a declaração da santidade.
Para alguém se tornar beato, é necessária a comprovação de um milagre por sua intercessão, sendo esta condição necessária em caso de martírio.
No caso de António Barroso, já foi considerada a hipótese de milagre na pessoa de um homem de Vila Verde que usava óculos com 15 dioptrias e a quem os médicos diziam que não havia qualquer possibilidade de operação.
No entanto, o doente pediu a intercessão de António Barroso e insistiu em ser operado, acabando por recuperar a visão a 100%. Esta hipótese de “milagre”, no entanto, não terá sido validada pela Congregação para as Causas dos Santos.
“Há muitos sinais, muitas graças recebidas, mas que ainda não foram consideradas como milagres”, explicou Jorge Ortiga.
Agora, com a trasladação dos restos mortais de António Barroso para a igreja paroquial de Remelhe, o arcebispo de Braga admite que poderão aparecer mais pessoas a pedir graças e que “poderá acontecer um milagre”.
António Barroso nasceu em Remelhe, Barcelos, em 5 de novembro de 1854, tendo sido missionário em Angola, Moçambique e Índia. Foi depois, de 1899 a 1918, bispo no Porto.
Ficou célebre pela forma como lutou contra a perseguição feita à Igreja Católica por Afonso Costa, na sequência da implantação da República Portuguesa.
Em 1911, não acatou a ordem do governo da primeira República de Portugal e mandou ler nas igrejas a carta pastoral dos bispos. Foi chamado, julgado e “desterrado” da diocese do Porto para Cernache do Bonjardim. Cumprida a pena e regressado à diocese do Porto, em 1917 voltou a ser “desterrado”, desta vez para Remelhe.
Faleceu, “com fama de santo”, em 31 de agosto de 1918, no Porto.
A urna foi transportada, em 04 de setembro, por caminho-de-ferro, para Barcelos. Velada na Igreja Matriz, seguiu, no dia seguinte, num carro de bois, para o cemitério de Remelhe.
Em 1927, faz-se nova trasladação, sendo a urna transferida do sarcófago da família para a capela-jazigo em que ainda se encontra e de onde sairá no domingo.

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Barcelos
PSD diz que PS “não tem mais desculpas” para não construir hospital em Barcelos
Ministra da Saúde não se comprometeu com a construção do novo hospital de Barcelos
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O PSD de Barcelos defendeu, esta terça-feira, que o PS “tem todas as condições” para conseguir um novo hospital para aquele concelho e que “não tem mais desculpas” para não avançar com a obra.
Em comunicado, o PSD manifesta também “preocupação” pelas recentes declarações da ministra da Saúde, que não se comprometeu com a construção do novo hospital de Barcelos.
“Com responsabilidades no Governo e na câmara, o Partido Socialista tem todas as condições para conseguir a construção do novo hospital, pelo que não tem mais desculpas”, refere o PSD.
Sublinha que Barcelos “necessita de um hospital moderno e funcional” e “não pode ser prejudicado nem desvalorizado” comparativamente a outros concelhos da região com hospitais que servem populações de dimensão similar.
Na sexta-feira, o presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes (PS), pediu à ministra da Saúde a inclusão de “seis ou sete milhões de euros” no próximo Orçamento do Estado para início da construção do novo hospital local.
Na resposta, Marta Temido não assumiu qualquer compromisso, afirmando apenas que é preciso saber “onde é que os portugueses consideram prioritário pôr os seis ou sete milhões”.
Para Marta Temido, “é tudo uma questão de prioridades”.
“Não quer dizer que as escolhas não venham a ser feitas, mas a questão é perguntar por onde vamos começar no ano de 2020”, referiu.
A funcionar num edifício propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, o hospital dá resposta a 154 mil habitantes daquele concelho e de Esposende.
Em 2007, o Governo e a Câmara de Barcelos assinaram um protocolo para a construção do novo hospital daquela cidade.
Segundo o protocolo, à câmara caberia adquirir os terrenos necessários para o efeito.
Miguel Costa Gomes disse à ministra que a câmara está “definitivamente” pronta para “fazer a sua parte”.
O PSD diz que a Câmara “passou 10 anos a fazer demagogia” sobre o tema.
Segundo o protocolo, o valor do investimento foi orçado em 83,3 milhões de euros, incluindo obra e equipamento, e o prazo de conclusão apontava para 2014. No entanto, a obra ainda não saiu do papel.
Barcelos
PSD/Barcelos exige que autarca peça desculpa por críticas a propósito do concerto de Júlio Iglésias em 2004
Aos dirigentes da EMEC- Empresa Municipal de Cultura e Educação
em
Por
Luís Moreira
O PSD de Barcelos congratulou-se, hoje, em comunicado, com a vitória judicial no caso dos pagamentos ao cantor Júlio Iglésias, mas exigiu ao Presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes que faça um pedido desculpa aos dirigentes da EMEC- Empresa Municipal de Cultura e Educação, que a geriam em 2004, e ao PSD de Barcelos, em seu nome pessoal, em nome dos executivos e em nome do PS.
O Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) acaba de confirmar que a Empresa Municipal já pagou tudo o que tinha a pagar pelo concerto de Júlio Iglésias em 2004. Por acórdão de 31 de Outubro – lembra o PSD – o tribunal decidiu que o contrato ficou saldado, quando estava em causa uma ação movida pela empresa representante de Júlio Iglésias, que exigia o pagamento de 130 mil euros, mais juros.
Já em Janeiro de 2019, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tinha absolvido a EMEC do pagamento de 130 mil euros à empresa GOLDEN CONCERTS, referente ao concerto de Júlio Iglésias, aquando da inauguração do Estádio Cidade de Barcelos, em 2004.
Após esta reclamação da GOLDEN CONCERTS em 2012, os executivos PS e o Presidente da Câmara responsabilizaram publicamente os Dirigentes da EMEC à época, com todos os efeitos políticos que pretenderam e daí resultaram.
Tribunal confirma que Barcelos nada deve pelo concerto de Júlio Iglésias em 2004
Agora, sublinha o presidente da Concelhia José Novais, é caso para afirmar que “no único caso judicial que a Câmara não queria ganhar, ganhou”.

Um jovem, com 17 anos, sofreu ferimentos considerados graves, esta segunda-feira, na sequência do despiste da mota que conduzia, na freguesia de Fornelos, em Barcelos.
De acordo com dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o alerta foi recebido cerca das 16:03.
A vítima foi assistida no local e transportada para o Hospital de Braga, pelos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos.
A GNR tomou conta da ocorrência.
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