Hugo Pires, candidato do PS a Braga, encontrou-se com imigrantes no Dia de Portugal

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O candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara de Braga assinalou esta quinta-feira (10 de junho) o Dia de Portugal com um encontro com representantes de várias comunidades imigrantes radicadas nesta cidade.

Hugo Pires, que se mostrou “invulgarmente satisfeito” por evocar o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas junto de quem “escolheu a nossa cidade para fazer a sua vida”, fez questão de sublinhar que o encontro mais não pretendia que proporcionar “um momento de saudação a quantos vêm de fora para se instalar em Braga”, ao mesmo tempo que “uma troca de impressões sobre o que isso significa no seu quotidiano”.

“Quero que saibam, antes de mais, que sou daqueles que se sentem particularmente felizes por terem escolhido a nossa cidade para se instalarem em Portugal e quero que saibam que sou daqueles que tudo fará sempre para que se sintam tão bracarenses como qualquer cidadão aqui nascido”, disse.

De acordo com o candidato socialista, todas as razões são boas para dispensar “o melhor acolhimento a todos quantos têm vindo dos vários cantos do mundo e aqui chegado por várias razões”, mas acresce uma muito pragmática: Braga, tal como o nosso país, tal como a Europa, precisa de inverter a pirâmide demográfica, que coloca na base uma população envelhecida e no vértice um cada vez mais reduzido número de nascimentos.

Foto: Divulgação

O encontro – realizado a meio da manhã na esplanada de um estabelecimento do Parque da Ponte – registou a participação ativa de Manuela Mendes, alto-quadro da Magistratura da Guiné-Bissau; Fernando Mendes, estudante de Direito na Universidade do Minho, da Guiné-Bissau; Toni Rodrigues, da Comunidade Cigana de Braga; Luciano Blandy, advogado de Santos (Brasil); Paulo Henriques, doutorando da Universidade do Minho, de Timor-Leste; e de Ruy Generoso, engenheiro e professor universitário, de Belo Horizonte (Brasil).

Depois de permitir a expressão de «uma grande satisfação» por estarem em Braga, a conversa conduziu à repetida referência dos transportes públicos e da habitação como as áreas mais problemáticas da sua instalação nesta cidade, o que foi corroborado por todos os participantes.

Transportes públicos que não se adaptam aos turnos de trabalho dos maiores empregadores, circuitos que não servem o maior número de potenciais clientes e reduzida oferta de habitação a preços compatíveis com os vencimentos praticados foram, assim, as referências mais repetidas, a que acresce a “grande dificuldade de trabalho” para minorias éticas como a cigana.

Os participantes relevaram ainda a “boa integração» das várias comunidades na cidade, o que é provado até pelo facto de «os seus problemas serem os problemas dos bracarenses”.

Depois de ouvir cada um dos convidados, Hugo Pires teve oportunidade de lembrar que “habitação, transportes, apoio à famílias e preocupações ambientais” serão o corpo principal do programa eleitoral que se propõe apresentar aos bracarenses, “aos bracarenses nativos e aos bracarenses que escolheram Braga para melhorar a sua vida”.

 
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