Hospital de Braga quer reduzir vales/cirurgia e ter cirurgia cardiotorácica de adultos

Bloco de Esquerda reuniu com nova administração
Foto: Divulgação

O Bloco de Esquerda “regista como positivo o compromisso da atual  administração do Hospital de Braga com o serviço público de saúde, e com o objetivo de reduzir o número de utentes encaminhados para cheque-cirurgia (algo que sucede quando o hospital não consegue cumprir o tempo máximo de resposta garantido)”. Congratula-se, também, também com o desejo do Hospital de poder vir a disponibilizar a valência de cirurgia cardiotoracica, o que seria uma inequívoca mais-valia para os utentes da região.

O BE reuniu-se esta quinta-feira, com o Conselho de Administração do Hospital de Braga. A comitiva bloquista, na qual se incluiu o cabeça de lista José Maria Cardoso, relevou “o como é importante” que se tenha posto fim à Parceria Público Privada (PPP), revertendo assim para o setor público a gestão do hospital.

“Esta é uma medida pela qual o Bloco muito se bateu, por considerar que o que é publico deve ser gerido pelo publico, o que é privado pelo privado, o que é do setor social pelo setor social”, diz o partido, em comunicado.Entre outros assuntos abordados, o BE referiu a importância de assegurar a devida contratação de todos os profissionais necessários ao funcionamento do hospital, eliminando a precarização ou o recurso a empresas prestadoras de serviços.

O Bloco exprimiu a sua preocupação com o atempado acesso a medicação de dispensa hospitalar, algo que anteriormente esteve várias vezes posto em causa; a atual administração assegurou o seu compromisso com a importância de assegurar todos os medicamentos aos doentes a quem estes forem prescritos.

Empenho dos profissionais

O Bloco destaca o profundo empenho de todos os profissionais que exercem funções e que tanto contribuem para a prestação de serviços públicos de saúde de qualidade à população.Refira-se que, na legislatura que agora termina, foi aprovada a nova Lei de Bases da Saúde, uma legislação fundamental para assegurar a independência e a qualidade do serviço público de saúde. Também por iniciativa do Bloco foi aprovada a isenção de taxas moderadoras em todos os atos prescritos pelo médico de família, uma medida essencial para garantir mais e melhores cuidados de saúde a todas as pessoas.

 
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