Um homem perseguiu a sua amante, de Amarante até Braga, onde ela iria estar com o novo namorado, tendo o indivíduo sido intercetado pela PSP, que o levou para a Esquadra, assim como a mulher, que inicialmente se refugiou na loja do Continente, em Maximinos.
A história rocambolesca verificou-se ao final da tarde desta segunda-feira de Páscoa, quando de repente uma mulher, com cerca de 50 anos, entrou no supermercado Continente, tendo pedido apoio ao segurança de serviço, explicando estar a ser perseguida, desde Amarante.
Segundo apurou O MINHO, quando a mulher solicitava por apoio, o perseguidor já estava a entrar também naquela loja da Sonae, pelo que enquanto o segurança isolava a vítima, o gerente chamava pela PSP, tudo de forma discreta, sem que os clientes se apercebessem. Mas o Comando Distrital da PSP de Braga já estava em cima do assunto, uma vez que na viagem, entre Amarante e Braga, a mulher tinha avisado o 112 que um automobilista a perseguia, receando pela sua integridade física e temendo o pior no caso de ser apanhada.
A dada ocasião, quando a PSP chegava às imediações do Continente de Maximinos, o perseguidor, com historial de violência doméstica, não relativamente à sua amante, mas contra a esposa, telefonou para a amante, dizendo que poderia ir à sua vida, pois iria voltar a Amarante, pelo que nada lhe aconteceria, só que estava com o seu automóvel escondido, numa rua sem saída das proximidades e perto de um conjunto de camionetas com sucata.
Nesse momento, a PSP, que destacou agentes em três carros patrulha e numa carrinha da Esquadra de Intervenção Rápida, intercetou o suspeito na Rua Santos Lima, dentro de um Volvo, tendo revistado o automóvel, mas aparentemente não tinha consigo qualquer arma.
A vítima, tal como o suspeito, foi transportada para a Esquadra da PSP de Braga, tendo a dada altura sido libertada, assim como o perseguidor, sendo que, independentemente de a mulher fazer queixa, tratando-se de um crime público, cabe sempre à PSP participar tais situações ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), do Ministério Público.