A empresa municipal Vitrus Ambiente, de Guimarães, deu um prémio de 400 euros a cada um dos seus colaboradores, mas a medida não caiu bem na oposição, que considerou injusto para as outras empresas da esfera do município, onde não houve o mesmo bónus.
Na resposta, o presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, destacou o tipo de trabalho em causa realizado na Vitrus, indicando que é uma posição para a qual existe procura, mas pouca oferta, e que este bónus serve também como um incentivo para manter os trabalhadores.
Citado pelo Grupo Santiago, o líder da oposição PSD, o vereador Bruno Fernandes, considerou que há uma falha em termos de “interesse público, transparência e igualdade”, para com outras empresas da Câmara, como a Tempo Livre, que gere o Multiusos, ou a Vimágua.
“Qual é o critério?”, questionou, desafiando o autarca PS a impedir este tipo de “desigualdade” por estar a “dar azo a um mal-estar nas empresas do perímetro municipal”.
Domingos Bragança, citado pela mesma fonte, justificou que dentro das empresas municipais devem ser criados incentivos “específicos” e que o orçamento assim permitiu (atribuir o bónus).
O autarca assegurou que irá avaliar as remunerações dentro do perímetro municipal, mas também lembrou que é diferente dar um bónus a quem ganhar o salário mínimo do que a quem ganha 3.000 euros.