Em toda a região do Minho, a incidência cumulativa de novos casos por 100 mil habitantes, nos últimos 14 dias, aumentou em cinco concelhos: Vila Verde, Terras de Bouro, Caminha, Monção e Ponte da Barca. Guimarães, que foi durante semanas o concelho mais fustigado pela pandemia, tem agora uma taxa de incidência abaixo dos mil, menos que Barcelos e Famalicão.
De acordo com o boletim desta segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS), Guimarães tem uma taxa de incidência de 997 novos casos por 100 mi habitantes.
Esposende é o concelho com maior taxa de incidência (1.223). Há outros quatro concelhos com taxas acima dos mil: Famalicão (1.164), Póvoa de Lanhoso (1.121), Vieira do Minho (1.056) e Barcelos (1.045).
De resto, há descidas na maioria dos concelhos: Braga (789), Amares (684), Vizela (389), Celorico de Basto (357), Cabeceiras de Basto (371) e Fafe (599).
No distrito de Braga registam subidas Vila Verde (de 735 para 746) e Terras de Bouro (de 629 para 755).
No distrito de Viana do Castelo, há três concelhos com um aumento de incidência cumulativa dos novos casos: Caminha (de 460 para 491), Monção (de 386 para 509) e Ponte da Barca (de 492 para 662).
De resto, todos os concelhos registaram melhorias: Valença (384), Viana do Castelo (435), Cerveira (157), Paredes de Coura (164), Ponte de Lima (549), Arcos de Valdevez (172) e Melgaço (136).
Segundo a nota metodológica do boletim epidemiológico, a incidência cumulativa a 14 dias de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada, por concelho, a 31 de dezembro de 2019, pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, expressa em número de casos por 100.000 habitantes.