Guimarães: Já há datas para o próximo Rock no Rio Febras

24 e 25 de julho
Guimarães: já há datas para o próximo rock no rio febras
Foto: Joaquim Pires

O Rock NO Rio Febras, em Briteiros, concelho de Guimarães, anunciou hoje, “para já”, os dias 24 e 25 de julho de 2026, para a realização da quinta edição deste festival, que mantém o cariz solidário.

“Já estamos ridiculamente empolgados com o próximo ano, que nem cãezinhos a quem perguntam: ‘vamos à rua’?”. Tanto que já marcamos data. Apontem aí: 24 e 25 de julho de 2026 (só dois dias – para já…)”, refere a organização, em comunicado enviado à agência Lusa, que mantém o sentido de humor das edições anteriores.

O pequeno festival de música, que se realiza nas margens do Rio Febras, no concelho de Guimarães, distrito de Braga, atingiu dimensão nacional em 2023, após o Rock in Rio Lisboa notificar o então chamado de Rock in Rio Febras para mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal, passando a designar-se Rock NO Rio Febras.

“O atual objetivo de construir um Lar de Idosos é uma meta que se mostra mais alcançável a cada ano. É com extremo orgulho e gratidão (e com aquele sorriso que já nos conhecem) que comunicamos que, com a receita da edição de 2025, é possível avançar com o projeto de arquitetura do edifício. Com vista para o Rio Febras, claro”, revela a organização.

A quarta edição do Rock NO Rio Febras decorreu há cerca de um mês, com muitas mudanças e uma evolução significativa, face a 2022.

“Comecemos com aquilo que mudou. De 30 voluntários, passamos a ser 200. Às 4 bandas oriundas do concelho, juntamos um cartaz com nomes de dimensão nacional e internacional. De 1 dia, passamos para 2, com parque de campismo e caravanismo, e atividades além das coisas bonitas que acontecem em cima do palco. De 1.500 pessoas, passamos para um festival que acolheu 14.000 ‘rockeiros’ no primeiro dia, e 18.000 no segundo”, sublinha a organização.

O Rock NO Rio Febras faz questão de lembrar que a raiz do festival se mantém “absolutamente inalterada”.

“Falamos, claro, da missão solidária e identidade do Febras. Apesar da dimensão, notoriedade, complexidade (a ponto de às vezes questionarmos no que caraças nos fomos meter), o festival mantém a sua essência comunitária. É um festival da terra, organizado por gente da terra (e Cia.), que vem dar uma mão quando sai do trabalho, sempre com força nos braços e uma piada na ponta da língua”, lê-se no comunicado.

Segundo os organizadores, é esta essência “que permite que o Febras continue a ser o que sempre foi: um evento 100% voluntário e, portanto, 100% solidário”.

 
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