Rodrigo Fernandes Nunes é uma das vítimas mortais do duplo afogamento ocorrido este sábado, no rio Tâmega, em Celorico de Basto, depois de ter ficado preso numas rochas juntamente com o padrasto. Tinha 16 anos.
Natural de Urgezes, onde irá a sepultar em data a ser anunciada em breve, Rodrigo Nunes banhava-se com amigos e familiares na zona de lazer do Vau, que não é uma praia fluvial nem tem qualquer tipo de vigilância, quando o padrasto terá sido arrastado pela corrente, ficando preso a umas rochas localizadas no centro do curso de água.
Rodrigo atirou-se à água e nadou até ao local onde estava o familiar, mas acabou por ser atirado contra as pedras, ficando também em sérias dificuldades para conseguir evitar o afogamento. Inicialmente, fora avançado que Rodrigo teria ficado preso primeiro e que o padrasto se lançou em seu auxílio, mas entretanto O MINHO confirmou com o responsável pelas operações de resgate que se tratou do inverso.
Poucos minutos depois não resistiram à pressão da corrente contra as pedras e acabaram por morrer afogados.
Para o local foram mobilizados os Bombeiros Celoricenses, a VMER de Penafiel e a SIV de Amarante, mas as rochas onde se encontravam os corpos eram de difícil acesso, pelo que foi solicitada a comparência de três equipas de mergulho vindas de Famalicão, Barcelos e Vizela.
De acordo com declarações do comandante dos Bombeiros Celoricenses, Fernando Gomes, dadas este domingo a O MINHO, foram necessários oito mergulhadores para remover os corpos, uma vez que a força da água era “imensa” e dificultava o resgate.
Depois de resgatados os corpos, a equipa médica da VMER declarou o óbito, com os cadáveres a serem removidos para o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, onde foram sujeitos a autópsia.
O padrasto de Rodrigo era natural de Amarante, onde deverá ser sepultado. Tinha 48 anos.