Greve fecha balcões da Caixa Geral de Depósitos em Braga e Barcelos

Adesão de 100% também em Terras de Bouro e Póvoa de Lanhoso

Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão hoje em greve, reivindicando a negociação da tabela salarial e o fim do assédio laborar. Ao que O MINHO apurou junto de fonte sindical, a adesão à greve fechou todos os balcões de Braga e o de Barcelos, bem como os de Amares, Terras de Bouro e Póvoa de Lanhoso.

“Além da melhoria salarial, o que contestamos e que é mais grave, pois é crime, é o assédio. Impera o medo nos trabalhadores”, disse a O MINHO fonte sindical.

No balcão de Santa Tecla, em Braga, a Caixa colocou um aviso dando conta do “atendimento temporariamente suspenso”, sem referir a greve.

Foto cedida a O MINHO

A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC).

Pelas 12:00, vão também concentrar-se em frente à sede da CGD, em Lisboa.

Na sexta-feira, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) aderiram à greve dos trabalhadores da CGD, garantindo o pagamento do dia aos seus associados.

Em comunicado, o SNQTB e o SIB disseram não tolerar “despedimentos coletivos ou ameaças de extinção de postos de trabalho” e que, “caso ocorram, será, de imediato, convocada uma nova greve”.

As estruturas sindicais exigiram ainda ser informados sobre os processos de reestruturação feitos pelos bancos (que implicam saídas de funcionários), afirmando que não podem ser excluídos de participar nesses processos.

Em 27 de julho, o Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) anunciaram que a CGD comunicou que vai iniciar em setembro a revisão da tabela salarial. O STEC manteve a greve.

No primeiro semestre, a CGD totalizou 294 milhões de euros de lucro, mais 18% do que no mesmo período do ano anterior.

Notícia atualizada às 11h29 com mais informação.

 
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