Governo quer crescente articulação entre instituições I&D e empresas

Iniciativa “Demonstrador Tecnológico” arranca esta quinta-feira, em Guimarães
Governo quer crescente articulação entre instituições i&d e empresas

O secretário de Estado da Economia, João Neves, apontou hoje a crescente articulação entre os centros de saber e conhecimento e as empresas como “absolutamente fundamental” para o crescimento do país.

Em declarações à Lusa, João Neves sublinhou que, face à “mudança de paradigma” que a economia está a viver, Portugal tem de continuar a conseguir transformar em produtos e serviços o conhecimento que sai das instituições de I&D (investigação e desenvolvimento).

“É absolutamente fundamental a crescente articulação entre os centros de saber e de conhecimento e as empresas”, referiu, sublinhando que em Portugal já se fazem “coisas de grande relevo e importância para o futuro”.

João Neves falava a propósito da iniciativa “Demonstrador Tecnológico”, que vai arrancar na quinta-feira, em Guimarães, e que contará com outras oito sessões em diferentes locais do país.

A iniciativa, da Agência Nacional de Inovação (ANI), pretende assumir-se como a demonstração e promoção da tecnologia desenvolvida em Portugal.

Subordinadas a temas diversos, as sessões do “Demonstrador Tecnológico” têm por objetivo realçar a importância das atividades colaborativas de investigação e inovação no ecossistema de inovação português e o quanto o tecido empresarial pode tirar benefícios em prol da sua competitividade.

Na quinta-feira, a sessão inaugural terá como tema “Indústria 4.0 – Desafios para a competitividade das PME” e vai decorrer no Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, em Guimarães, onde nasceram, por exemplo, a garrafa de gás Pluma e a aplicação da cortiça em sistemas aeroespaciais e em comboios de alta velocidade.

As restantes sessões do “Demonstrador Tecnológico” vão centrar-se nos temas tecnologias de informação e comunicação, saúde, nanotecnologia, biotecnologia, economia de turismo e lazer, agroalimentar e economia circular e energias renováveis.

“Trata-se de um conjunto de temas centrais naquilo que é a mudança de paradigma da economia que estamos a viver”, declarou o secretário de Estado.

A ANI tem o seu capital subscrito em partes iguais pelo Ministério da Economia, através do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, através da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

 
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