Gerês à espera das ambulâncias de verão do INEM

Posto de Emergência Médica
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O Gerês, especialmente na sua zona de maior afluxo, em Terras de Bouro, desespera pelas duas ambulâncias sazonais que o INEM costuma colocar durante o verão, mas ainda não começaram a operar naquela área imensa, onde já há pressão turística.

Os acidentes, como aquele que feriu esta terça-feira uma jovem de 15 anos, nas Cascatas do Tahiti, ocorrem não só nesse tipo de locais, como em outras zonas de penedia, bem como ao longo das caminhadas pela Serra do Gerês, até com casos mortais.

Segundo apurou O MINHO, chega a haver dezenas de vezes mais pessoas no verão, em toda a zona do Gerês, daquilo que se verifica durante as outras estações do ano, pelo que a iniciativa costuma partir do próprio INEM, mas este ano tal não sucedeu.

Devido à extensão do território do concelho de Terras de Bouro e especialmente à sua orografia, a zona alta do rio Homem e a zona ribeirinha do rio Cávado, precisa, em permanência, das duas corporações de socorro, os Bombeiros e a Cruz Vermelha.

Por uma questão de triangular os meios existentes no terreno (e há ainda as Delegações de Terras de Bouro e da Vila do Gerês da Cruz Vermelha Portuguesa), há áreas de Terras de Bouro mais próximas dos Bombeiros e outras já mais da Cruz Vermelha.

Por isso o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) costuma colocar o Posto de Emergência Médica (PEM) Sazonal, durante o Verão com a Delegação de Rio Caldo da Cruz Vermelha Portuguesa e os Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro.

Tudo isto porque a distância dos quarteis-sede dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro e da Delegação de Rio Caldo da Cruz Vermelha Portuguesa é cerca de 20 quilómetros, ambas as instituições complementam-se assim mutuamente entre si.

Mas no Gerês, este verão, ainda não foi atribuído um Posto de Emergência Médica (PEM) Sazonal, nem à Delegação de Rio Caldo da Cruz Vermelha Portuguesa, nem aos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, que dão assistência em toda a zona.

É o próprio conceito operacional do INEM que tem vindo a implementar o reforço com ambulâncias e as respetivas tripulações, nas zonas do país que veem a sua população aumentar neste período do ano, para melhor resposta a acidentes e doenças súbitas.

 
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