Funeral do empresário bracarense morto em Moçambique encheu a Sé Catedral de Braga

José Pedro Silva
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

O funeral do empresário bracarense José Pedro Silva, morto a tiro em Maputo, capital de Moçambique, encheu a Sé Catedral de Braga, durante a tarde deste sábado.

José Pedro Ferreira Mourão Alves da Silva, de 41 anos, natural da cidade de Braga, deixa viúva e três filhos, dois rapazes de dez e de sete anos, e uma menina de dois anos.

O cónego José Paulo de Abreu presidiu às cerimónias fúnebres, com o coro da Sé Catedral de Braga, tendo sido lido o poema “A Morte não é Nada”, de Santo Agostinho.

A irmã de José Pedro, Mariana, no final da missa, subiu ao púlpito para proferir as suas palavras de agradecimento e a recordar o irmão, afirmando que “isto não é um funeral, mas uma celebração de vida”, mas destacando que “não merecia aquilo que lhe aconteceu”.

Mariana Alves da Silva acrescentou que na família, “ele era o fogo e eu a água que o temperava”, acabando as suas palavras com uma sentida salva de palmas, como sucedeu com José Miguel Alves da Silva, o irmão de José Pedro, de acordo com o qual “a vida prega-nos destas partidas”.

Os atos fúnebres tiveram a presença de centenas de pessoas, deste as figuras públicas de Braga, até aos cidadãos anónimos amigos da família.

José Pedro Silva, filho do antigo presidente do Sporting Clube de Braga, José Alberto Silva, economista e empresário, geria a empresa Sotubos, em Maputo, tendo sido assassinado a tiro pelos seus segurança e motorista, para roubarem o empresário bracarense.

No final da missa as cinzas de José Pedro Silva seguiram para a Capela Privativa da Família Alves da Silva, situada na freguesia de São Paio de Merelim, no concelho de Braga.

 
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